A Mars Society sugeriu que há três necessidades fundamentais para a criação de uma colônia em Marte: mão de obra, terras agrícolas e fontes de energia.
A primeira delas pode ser superada com o desenvolvimento de robôs e tecnologias automatizadas, bem como da inteligência artificial para operar os sistemas fora da Terra.
A falta de combustíveis fósseis em Marte e a escassez de água líquida para impulsionar a energia hidrelétrica, bem como oportunidades limitadas para energia solar e eólica, significam que os assentamentos de Marte terão que depender de usinas nucleares de fissão, ou, se a tecnologia se provar viável na Terra, energia de fusão.
Para lidar com a falta de terras no Planeta Vermelho para a agricultura, os cientistas poderiam se concentrar em biotecnologia, incluindo engenharia genética e produção microbiana de alimentos, bem como sistemas agrícolas avançados, como aquaponia e biologia sintética.
Embora o conselho consultivo da MTI já tenha recrutado um grupo de 12 especialistas nas áreas de biotecnologia, inteligência artificial e tecnologia avançada de energia nuclear, a Mars Society sugeriu que, uma vez estabelecida para seus esforços iniciais, a MTI deveria primeiro concentrar seus esforços na biotecnologia. Isso porque esses projetos poderiam ser lançados com um apoio financeiro menos considerável do que algo como a pesquisa nuclear avançada exige.