A embarcação pode ajudar a indústria a caminhar em direção a um futuro mais sustentável. É que a tecnologia permite que o navio seja levado pelo vento, em vez de depender apenas de seu motor, reduzindo as emissões de dióxido de carbono (CO2) em até 30%.
“Com a redução do consumo de combustíveis fósseis nós temos, consequentemente, a diminuição da emissão de poluentes” disse Claudio Muller, professor do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica (Poli) da USP, em entrevista ao jornal da universidade.
Controlar a emissão dos gases do efeito estufa está sendo uma tarefa cada vez mais difícil, destaca o professor. O controle internacional – tanto de organizações como a ONU quanto blocos econômicos como a União Europeia (UE) – deve atuar de forma direta a respeito da emissão diária de combustíveis.
A maioria dos armadores são pequenos e médios, dessa forma, eles terão um desafio muito maior em encontrar mecanismo que contem com a redução das emissões, mas que também sejam financeiramente viáveis.
Claudio Muller, professor do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica (Poli) da USP