14/09/2023 às 16h31min - Atualizada em 15/09/2023 às 00h01min

Espírito de startup: Vinicius Pessin, CEO da Eu Entrego

À frente da empresa, profissional transforma a marca na maior rede de entregadores de última milha autônomos do Brasil

NB Press
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Só no primeiro quadrimestre de 2021, a movimentação de cargas no Brasil já tinha registrado alta de 38,63% e, desde então, não parou de crescer. Os dados são do relatório “Índice de Movimentação de Cargas do Brasil”, da AT&M, e atestam o quanto o setor logístico é promissor. Especialistas da área afirmam que o segredo para esse crescimento está na tecnologia.

A transformação digital chegou para todos os setores do mercado, se intensificou durante a pandemia e, claro, não seria diferente para a logística. A pandemia insuflou a demanda por entregas de última milha, que permitiram que as pessoas recebessem seus produtos na segurança de suas casas. Mais do que isso, com o aperto econômico que alcançou consumidores e empresários, tornou-se urgente buscar alternativas de entregas mais baratas. Além do mais, seguindo uma tendência global de responsabilidade ambiental, cresceu a pressão dos consumidores por entregas sustentáveis. Sem dúvida esse é um cenário bastante desafiador, mas solucionável com o emprego de tecnologias inovadoras.


E foi olhando para esse cenário que o CEO e cofundador da Eu Entrego, Vinicius Pessin, vislumbrou o mar de oportunidades da logística com soluções tecnológicas. Pessin é um empreendedor serial, ou seja, alguém que já criou e esteve à frente de diversos empreendimentos de sucesso. Para ele, entretanto, uma outra nomenclatura talvez fosse mais adequada: “No fundo, eu acho que a melhor denominação talvez seja: um insistente que não desiste de sempre criar e construir coisas novas”, comenta.

Ao longo de mais de 20 anos de carreira, Pessin liderou grandes empresas de tecnologia, a primeira foi logo no ano 2000, uma provedora de hospedagem chamada Plugin. Mais tarde, atuou em empresas como Terra, Diveo, UOL, PayGo e C6 e foi cofundador da E-smart, vendida para a B2W em 2015. Pessin é conhecido por suas ideias criativas e pelo entusiasmo do trabalho com empresas nos estágios iniciais.

E foi esse entusiasmo que transformou a Eu entrego na maior rede de entregadores de última milha autônomos do Brasil. A startup criada em 2016 tinha um desafio aparentemente simples, mas que na prática se mostrava complexo: como fazer com que um pacote de entrega chegue na porta do consumidor com rapidez, de maneira sustentável e com o menor custo possível, num país de tamanho continental? Sem dúvida, um problema tão grande quanto a extensão territorial do Brasil.

Entendendo que a logística era a próxima fronteira do marketing da experiência do cliente e olhando para o movimento da gig economy, surge a solução da Eu Entrego. Uma plataforma de entregas colaborativas que conecta varejistas a uma rede de entregadores autônomos, os quais utilizam seus carros de passeio e bicicletas elétricas para fazer entregas de última milha. Aliado a isso, a empresa desenvolveu um sistema unificado e completo para a gestão das entregas tanto por parte da empresa, quanto por parte dos entregadores, com roteirização automatizada e rastreamento em tempo real. E não só isso, por se tratar de uma empresa de tecnologia e não apenas de entregas, a Eu Entrego passou a licenciar a sua tecnologia para que lojistas administrem suas próprias frotas ou redes de entregadores. Ou seja, com essa visão, a tecnologia deixa de ser um meio e passa a ser um fim.

O resultado é que a empresa dobrou de tamanho durante a pandemia e projeta crescimento de mais 40% ainda em 2022. É claro que, na carreira de um empreendedor, os resultados não são sempre promissores, pois existem dificuldades e fracassos no caminho. Mas, após mais de 20 anos de experiência e no alto de um case de sucesso, Pessin afirma que a chave para resultados tão consistentes passa por estar sempre atento às oportunidades de mercado e por uma boa dose de humildade. “Temos realmente um espírito de startup, ou seja, somos uma empresa que está sempre no estágio inicial, a gente sempre acha que está começando o negócio e que ele sempre pode se aprimorar”, comenta.

 

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