O prefeito do Rio, Eduardo Paes, que responde a um processo por improbidade administrativa na 16ª Vara de Fazenda Pública do Rio, juntou aos autos os depoimentos do procurador de Justiça aposentado Fernando Dionísio; do especialista em sistemas de transportes e mobilidade urbana, Alberto Nigaard; do engenheiro civil Willian Aquino, e do advogado Marcos Perez. Todos participaram diretamente da licitação que motivou a ação na Justiça e garantiram, em seus depoimentos, a lisura do processo licitatório.
A ação teve início em 2020, quando o Ministério Público acusou Paes de favorecer, em uma licitação ocorrida em 2010, empresários que já atuavam no ramo do transporte público municipal de ônibus, que perpetuaria a manutenção do oligopólio instituído no setor.
Quatro consórcios de ônibus (Intersul, Internote, Transcarioca e Santa Cruz) e quatro empresas do ramo (Real Auto Ônibus, Viação Nossa Senhora de Lourdes, Viação Redentor e Expresso Pégaso) também são réus na ação.