04/09/2023 às 08h42min - Atualizada em 04/09/2023 às 08h42min

ManageEngine abre nova sede em São Paulo e quer ampliar negócios nas regiões Norte e Nordeste

Empresa indiana, divisão de TI da Zoho Corporation, investiu R$ 10 milhões para conquistar novos mercados no Brasil

AB Notícia News
Folha de Pernambuco
ManageEngine/Divulgação

A ManageEngine, empresa indiana de serviços de gerenciamento de TI empresarial com mais de 280 milhões de clientes em todo o mundo e que tem o Brasil como um de seus mercados de mais rápido crescimento na América Latina, pretende ampliar os negócios em todo o país a curto prazo. Para isso, começou a realizar novos investimentos, um deles é a implantação de um novo escritório, inaugurado esta semana. A ManageEngine é o braço da Zoho Corporation no segmengo de gestão de TI corporativa.

No 45º andar de um edifício empresarial no bairro do Tatuapé, Zona Leste da cidade de São Paulo, o novo escritório da ManageEngine, com capacidade para 50 funcionários, abriga um centro de treinamento e capacitação que visa atender às necessidades dos seus parceiros licenciados no Brasil - a empresa não comercializa seus serviços diretamente -, por conta da expansão do seu programa de canais de vendas que inclui uma plataforma on-line de treinamento para ajudá-los a fornecer serviços de consultoria cada vez mais eficazes aos clientes.

A inauguração do novo escritório da ManageEngine contou com a presença da cônsul geral da Índia no Brasil, Manisha Swami, e dos executivos da empresa da Índia, da América Latina e do Brasil. No país, a maior quantidade de clientes deles hoje está em São Paulo, no Rio de Janeiro e Minas Gerais (Sudeste) e Rio Grande do Sul (Sul). A empresa, no entanto, tem interesse em outros mercados, como o Nordeste, onde possui apenas 5% dos seus clientes. Os investimentos iniciais para ampliar a participação no mercado brasileiro são de cerca de R$ 10 milhões.

Maior mercado da América Latina
De acordo com o diretor regional de vendas da ManageEngine, Nirmal Kumar Manoharan, a empresa tem crescido em média 40% ao ano, e esses investimentos são para explorar outras áreas que ainda não haviam sido exploradas. “A cada dois, três anos a gente dobra o nosso crescimento. No Brasil, a estratégia é explorar mais as regiões Norte e Nordeste, onde há forte demanda pelas soluções da empresa. O País é o maior mercado da empresa na América Latina, ultrapassou o México há pouco tempo, representando 4% do faturamento global da ManageEngine”, lembrou Nirmal.

 

Os mercados bancário, financeiro e de seguros (BFSI) foram os que mais contribuíram para o crescimento da empresa, seguidos pelos segmentos de serviços de TI e manufatura. O segmento BFSI é responsável por mais de 35% dos negócios globais da empresa. Com a alta demanda por soluções que auxiliem as organizações na migração para a nuvem, compliance em TI, gestão de endpoints e de segurança, a empresa espera manter um crescimento semelhante em 2023.

Segundo o gerente técnico da ManageEngine, Tonimar Dal Aba, o diferencial deles está em disponibilizar um ecossistema completo. “Diferente de outras empresas, temos uma suíte de soluções que se integram nativamente. Oferecemos uma única solução que realiza ações como, por exemplo, gerenciamento de in point, dispositivos mobile, deployment softwares, parte de cibersegurança em in points etc. As empresas não precisam ter cinco ou seis soluções distintas de outros players quando se pode ter uma única solução da gente que monta como se fosse um lego”, explicou Dal Aba.

Outro diferencial apontado por ele diz respeito ao preço. “Como atendemos clientes de todos os portes, nossa forma de precificação das soluções é de acordo com o tamanho dos clientes. Então, se você tem uma pequena empresa, vai pagar um valor menor do que uma grande. Cobra-se pela quantidade de itens que você vai gerenciar dentro da sua empresa”, destacou.

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O gerente técnico acrescenta que se um potencial cliente tem, por exemplo, 12 funcionários e quer gerenciar seus endpoints, pode fazê-lo de graça, porque a ManageEngine só começa a cobrar depois de 25 máquinas. “A partir daí, ela vai ter os ranges conforme o negócio for crescendo. Aí, sim, vai pagando relacionado ao que utiliza, sem precisar comprar uma plataforma que custa um horror de cara para atender 15 máquinas”, afirmou.

A ideia é atender de forma gratuita até quem tem certo número de colaboradores e, conforme o crescimento, começa-se a pagar. “É tudo de acordo com o tamanho da empresa, e gente tem uma forma de licenciar bem simplificada para gerar o valor final que o cliente vai pagar”, detalhou. Dal Aba também esclareceu que a empresa possui hoje oito datacenters (Índia, Estados Unidos, Europa e os outros na Ásia) e que, em 2024, deve inauguram mais um no Brasil.  

A ManageEngine possui escritórios em todo o mundo e uma rede de mais de 200 parceiros globais para ajudar as organizações a alinhar seus negócios e TI. Empresas estabelecidas e emergentes,  incluindo nove a cada dez organizações da Fortune 100 -  lista das 100 principais empresas dos Estados Unidos públicas e privadas divulgadas pela Revista Fortune - confiam nas ferramentas de gerenciamento de TI em tempo real da ManageEngine para garantir o desempenho ideal de sua infraestrutura, incluindo redes, servidores, aplicações e endpoints.


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