04/09/2023 às 08h30min - Atualizada em 04/09/2023 às 08h30min

Paiva explica escolha por Everaldo contra o Vasco, Juba no banco e avalia ausência de Cauly no Bahia

Tricolor larga na frente contra equipe carioca, mas cai de rendimento e só empata na Fonte Nova

AB Notícia News
Globo Esporte
Felipe Oliveira / EC Bahia / Divulgação
Bahia deixou o gramado da Arena Fonte Nova sob vaias ao empatar em 1 a 1 com o Vasco, na noite deste domingo, pela 22ª rodada da Série A. Em partida com mais de 45 mil torcedores presentes, o time tricolor saiu na frente com Ademir, ainda no primeiro tempo, mas caiu de rendimento na etapa final e viu Vegetti deixar tudo igual 
 

Na entrevista coletiva após a partida, o técnico Renato Paiva avaliou que o time teve um bom primeiro tempo, mas caiu de rendimento com as mudanças feitas pelo Vasco no segundo tempo.

 

 

 

- Acho que foi uma primeira parte de grande qualidade nossa, onde não conseguimos materializar em finalização, essa que é a verdade. Trabalhamos a bola até, depois o cruzamento não entra onde tem que entrar. Fizemos o gol em uma boa jogada. Em muitos momentos o Vasco defendeu em 20 metros por causa da nossa forma de jogar. O Vasco, hoje, foi defensivo demais para o que eu estava esperando, mas também por causa do nosso volume de jogo. Na segunda parte, ganhando, há uma reação normal do Vasco. Nós realmente baixamos um pouco, perdemos bolas. O Vasco fez alterações e não conseguimos perceber.

 

 

O treinador tricolor também explicou a escolha por Everaldo, que voltou a ter chance no time titular, mas novamente foi mal (dê aqui sua nota).

 

 

- Em relação ao Everaldo, é o nosso centroavante com mais gols marcados. Tem a concorrência com o Mingotti. Eu uso eles de acordo com os adversários. O torcedor tem o direito de se manifestar. Hoje fez mais uma vez seu papel, nos apoiou. O torcedor vem aqui e se manifesta de acordo com o que vê. Eu tomo decisões de acordo com o que vejo nos treinos. Everaldo fez gol contra o América. Eu não vou nunca contra o torcedor porque são prismas diferentes. Eles assistem o jogo, eu vejo a semana de trabalho.

 

 

 

"Hoje entendi que devia jogar com Everaldo. Já tentei jogar sem nenhum dos dois, é verdade. Mas para um momento específico de jogo. Sempre que eu tiver que jogar com um centroavante, vai um dos dois. Não vou inventar".

 

Ausência de Cauly e estreia de Juba

 

 

Renato Paiva ainda avaliou o primeiro jogo sem o meia Cauly, que está machucado e foi substituído por Léo Cittadini, e a estreia de Luciano Juba - atacante entrou o segundo tempo da partida desta noite.

 

 

- Ponto número um: o Cauly é um jogador muito influente na nossa fase ofensiva. Vertical, joga entre linhas como muito poucos. Não há na equipe ninguém com as características dele. Não há. Mas isso não é um crime para a equipe. Não há no Inter Miami ninguém com as características do Messi. Quem poderíamos usar era o Léo Cittadini. Um jogador de muita experiência, que fez uma boa partida. Agora que não temos Cauly, temos que nos preparar para jogar de outra forma. Não vou, nunca fiz, nem farei, não vou chorar por nenhum jogador. Seria uma falta de respeita com o Cittadini. São jogadores diferentes. Cauly tem influência muito grande nos nosso resultados, e agora tenho que encontrar soluções. Não vou chorar por problemas. Um treinador é um solucionador de problemas. Biel caiu e nunca me queixei de Biel. Todos fazem falta. Acho que Cittadini fez um excelente jogo. Não há um substituto para o Cauly. Há um jogador que joga ali, com outras características.

 

 

 

- Juba fez dois treinos com o Bahia. Dois treinos. E me chamaram de burro várias vezes porque eu não tinha colocado ele. Ele entrou e não conseguiu trocar passes. Futebol é feito de conexões que se consegue treinando. Juba vem do Sport, com outros colegas e outro treinador. Um jogador de 50 jogos e que chegou aqui e queriam que já fosse titular. Eu não vejo futebol assim. Para mim a regra é treino, treino, treino. Hoje eu tive que por o Juba. Tive que por. Não era minha ideia colocar ele. O Juba errou três ou quatro passes, não teve impacto no jogo. E muita gente vai dizer que ele foi uma contratação ruim. Mas o burro sou eu que não coloquei ele de titular. Isso não existe. E o Brasil, estou encantado, adoro esse país, vim porque quis, mas é o único país que chamam os treinadores de burro. Já estive em Portugal, na Europa, no Equador e no México. Nunca me chamaram de burro. Juba pode jogar pela esquerda, pode jogar atrás do nove, vamos ver o que vai ser em função das dinâmicas do jogo e do treino. Em função de como ele vai entender nossa forma de jogar.

 

 

 

Apesar do empate, o Bahia foi a 22 pontos e aumentou para um a distância para o Santos, clube que abre a zona de rebaixamento e perdeu na rodada.

 

O próximo jogo do time tricolor está marcado para o dia 14 de setembro, contra o Coritiba, no Couto Pereira. Por lá, a bola começa a rolar a partir das 20h (de Brasília). Para essa partida, Renato Paiva perdeu o zagueiro Vitor Hugo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

 

 

 


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