Design Instrucional usa tecnologia para atender soluções empresariais e educacionais

Coordenadora da pós-graduação do Senac EAD explica detalhes da aplicação e as opções profissionais no mundo do trabalho

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O termo Design Instrucional (DI) foi popularizado no início da crise sanitária mundial, por disponibilizar conhecimentos teóricos e práticos para aplicação em diferentes soluções educacionais, entre elas: cursos, palestras, treinamentos corporativos e workshops. É importante acrescentar que se trata de uma sub-área ligada a grande área da Educação e Tecnologia.

Sendo assim, o modelo de DI usado dependerá da demanda apresentada pela organização, para atender a um determinado problema ou inconsistência. Vale acrescentar que o DI não é um campo recente de estudos, pois surgiu na época da 2ª Guerra Mundial, na década de 1950.

De lá para cá, houve muita evolução, novos estudos e contribuições, porém, a função mais importante do profissional de DI é resolver problemas em diferentes tipos de situações que demandam soluções educacionais. Mais recentemente, as instituições de ensino comprovaram a eficiência das técnicas e educadores de diferentes setores procuram por uma especialização na área.

Na avaliação da coordenadora da pós-graduação em Design Instrucional do Senac EAD, Adriana Clementino, os resultados dependerão de onde se quer chegar e/ou de qual problema se quer solucionar. Trazendo um exemplo prático, destaca: “no fim de um projeto, é possível analisar o desempenho dos alunos, de forma coletiva ou individual e, a partir disto, pode-se verificar os erros recorrentes e mudar a abordagem com novas propostas”.

Confusão de terminologia

Uma situação identificada até os dias atuais é a confusão do termo Design Instrucional (sub-área de conhecimento) e Designer Instrucional (profissão). Para dificultar, os dois tem a mesma sigla, DI, o que pode levar a erros de entendimento.

“A pessoa com formação em Design Instrucional não precisa necessariamente ter formação em educação, já que se trata de uma especialização multidisciplinar. No entanto, é importante que tenha noções de pedagogia e de tecnologia, entre outras áreas, para elaborar boas propostas educacionais em que esses universos juntos contribuam para a construção do conhecimento dos cursistas, por exemplo”, esclarece a educadora.

Como em várias profissões, o DI apresenta níveis diferentes: sênior, pleno e júnior. O mais experiente, geralmente é o sênior que atua como gestor de projetos e de uma equipe formada por vários profissionais que tornam possível o desenvolvimento dos materiais. Enquanto isso, o nível Júnior está na fase inicial da profissão, colocando a “mão na massa”. Ou seja, criando roteiros para vídeo aulas, sotryboards, podcasts etc.. Já o DI pleno reúne mais conhecimentos e procura se aperfeiçoar para aumentar a experiencia profissional.

Quais os recursos tecnológicos mais utilizados?
As tecnologias utilizadas no Design Instrucional sempre chamaram a atenção, principalmente depois da implementação das tecnologias 4.0. No entanto, a disponibilidade das ferramentas muda, de acordo com a realidade e infraestrutura dos países.

A coordenadora do da pós em Design Instrucional do Senac EAD destaca alguns dos recursos que podem ser utilizados na pós-graduação, mas explica que as ferramentas empregadas dependerão da proposta que será apresentada em cursos ou treinamento. Confira as indicações da especialista:

- Padlet: é uma ferramenta digital que possibilita a criação de murais ou quadros virtuais dinâmicos. Além disso, serve para registrar, guardar e partilhar conteúdos multimídia (texto, imagens, vídeos e hiperlinks) em conjunto com outros colegas de turma.

- Jamboard: ferramenta criada pelo Google, semelhante a um quadro branco, mas com os benefícios do acesso e conectividade de uma tela interativa, seja no celular ou no navegador da web. Com ele é possível reunir informações, seja de uma turma escolar ou um grupo de trabalho.

- Kahoot: outra funcionalidade digital relevante para grupos escolares. Trata-se de uma plataforma global e colaborativa de jogos educativos de diversas categorias. De fácil acesso, permite que educadores e alunos ao redor do mundo criem, compartilhem e participem de jogos e quizzes interativos. Já foi confirmado que o Kahoot melhora a absorção de matérias e disciplinas, além de permitir a reunião por videoconferência.

- Mentimeter: é uma plataforma digital que oferece uma ampla variedade de slides interativos para realizar apresentações de modo dinâmico, já que conta com enquetes ao vivo, quizzes, perguntas e respostas informativas. Ao criar uma conta, o responsável não precisa fazer download do conteúdo, basta ter acesso à internet.

Quais os benefícios do DI nas organizações?

Como foi dito anteriormente o Design Instrucional não é um conhecimento recente e foi sendo aperfeiçoado para atender diferentes setores econômicos. Nos Estados Unidos, por exemplo, é amplamente solicitado para treinamento de equipes, de modo que todos os funcionários estejam alinhados sobre as funções e a importância de cada um, no cotidiano de trabalho.

Nesse sentido, o treinamento pode ser muito eficiente para evitar rotatividade de funcionários (o chamado turnover). O Design Instrucional contribui para o engajamento dos novos contratados ao esclarecer a cultura e valores oferecidos pela empresa, por meio de cursos criados para isto.
Por fim, os treinamentos que contam com um DI na equipe também são aplicados para atualização de determinadas atividades ou mudanças de políticas corporativas, por exemplo.

A especialista do Senac EAD apresenta um exemplo prático para o treinamento empresarial. “Se o responsável observa que o negócio tem um problema de comunicação na fase de pós-venda, ele pode acionar uma consultoria para criar um curso e melhorar o atendimento da equipe”, conclui.

Como foi possível observar o Design Instrucional pode atender diferentes frentes profissionais e vem se destacando na área de educação, tanto a formal como a corporativa. As funcionalidades apresentadas oferecem resultados positivos em turmas presenciais ou de ensino a distância.

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Sobre o Senac EAD 
Com mais de 77 anos de atuação em educação profissional, o Senac foi pioneiro no ensino a distância no Brasil. A primeira experiência nessa modalidade se deu em 1947 com a Universidade do Ar, em parceria com o Sesc, que ministrava cursos por meio do rádio. 

A partir de 2013, com o lançamento do portal Senac EAD, a instituição ampliou a sua atuação em todo o país. Hoje, oferece um amplo portfólio de cursos livres, técnicos, de graduação, pós-graduação e extensão a distância, atendendo todo o Brasil e apoiados por mais de 380 polos presenciais para avaliações. Acesse aqui a programação completa de cursos do Senac EAD.
 

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