Reprodução/TwitterUm tribunal da Romênia decidiu nesta sexta-feira (4) libertar o lutador Andrew Tate da prisão domiciliar, onde aguardava julgamento por acusações de tráfico humano.
Tate foi indiciado em junho por suspeitas de tráfico humano, estupro e formação de uma gangue criminosa para explorar sexualmente mulheres. À época, ele e o irmão, também indiciado, negaram as acusações.
Na sentença desta sexta, o Tribunal de Apelações de Bucareste disse que "substitui a medida de prisão domiciliar pela de controle judicial" de Tate.
Sob a nova medida, ele poderá sair de casa, mas deve permanecer na capital romena e no condado de Ilfov. Tate também deverá ir à polícia regularmente para mostrar que continua na região e está proibido de tentar abordar as vítimas.
O ex-lutador estava em prisão domiciliar desde abril, enquanto aguardava a investigação. Ele é acusado de ter abusado de sete mulheres, que os promotores dizem terem sido atraídas por meio de falsas alegações de relacionamento.
Tate se manifestou sobre a decisão pelas redes sociais.
"Justiça é justiça. A lei é a lei. Evidência é evidência. Eu estou livre", escreveu.
Ex-campeão de kickboxing, Tate ganhou fama em 2016, quando foi expulso da edição britânica do Big Brother devido a um vídeo que mostrava-o agredindo uma mulher.
Ele também ficou conhecido por diversas opiniões misóginas.
Na época da expulsão do programa, Tate disse que o vídeo havia sido editado, classificando-o de "uma mentira total na tentativa de me deixar mal".
Em dezembro do ano passado, o ex-lutador protagonizou uma briga on-line com a ativista Greta Thunberg.
Em uma postagem no Twitter na qual marcou Greta, ele disse ser dono de 33 carros e escreveu:
"Por favor, forneça seu e-mail para que eu possa enviar uma lista completa da minha coleção de veículos e suas respectivas enormes emissões [poluentes]".
