Ed Alves/CB/DA.PressA assinatura do decreto de nomeação dos novos servidores ocorreu durante a manhã, no Palácio do Buriti. Inicialmente, a cerimônia ocorreria para a nomeação apenas dos 500 monitores escolares, após o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) ampliar a validade do concurso, de 2017. Mas, ao lado de parlamentares, o chefe do Executivo local decidiu pegar todos de surpresa, com a nomeação de mais 200 servidores — secretários escolares e servidores de apoio administrativo.
“Quero, ainda hoje, com o trabalho dos secretários, fazer a nomeação de 100 servidores da carreira de apoio e 100 da carreira de secretário”, disse o governador, ao prometer que as nomeações sairiam todas até o final do dia. "Fazemos isso de forma bastante merecida, em reconhecimento ao trabalho da comissão, de todos que se dedicaram (...) Fazer essas nomeações é importante para ajudar nas nossas escolas, melhorar a educação no DF”, complementou Ibaneis.
A nomeação de mais servidores ocorre no momento em que os estudantes da escolas públicas do Distrito Federal voltam às salas de aula. Hoje foi o primeiro dia de aulas após o período de férias do meio do ano na rede pública de ensino. O Correio mostrou que o retorno às atividades do segundo semestre letivo marcou um momento de reencontros, expectativas e adaptações, entre alunos e professores, logo pela manhã.
No Centro de Ensino Fundamental 1 (CEF 1) do Cruzeiro, por exemplo, o cenário era de alegria e animação, com os estudantes reencontrando seus colegas de classe e professores. Os abraços e sorrisos entre os presentes esquentaram a fria manhã de 18°C, demonstrando a saudade acumulada durante o recesso.
Isso pôde ser percebido também pelos funcionários da unidade de ensino. Para a diretora, Silvia Gonçalves, 53 anos, a volta calorosa dos alunos marca também a expectativa de um semestre ainda mais produtivo. "Esperamos melhorar no acompanhamento dos estudos dos nossos alunos, contando também com o apoio da família", disse.
Outra esperança é de um semestre letivo mais tranquilo em relação à primeira metade do ano, quando ocorreu a greve dos professores da rede pública de ensino da capital.
