01/08/2023 às 10h30min - Atualizada em 01/08/2023 às 10h30min

SSP confirma mais duas mortes; total em ação da polícia no litoral de SP chega a 10

Operação acontece após morte de PM da Rota em Guarujá, no litoral paulista. Conforme a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo mais duas pessoas morreram durante os confrontos na cidade. Mais cedo o governador Tarcísio de Freitas havia divulgado um balanço com oito mortes, enquanto a ouvidoria das Polícias de São Paulo mais indicava dez baixas.

AB Notícia News
g1
Reprodução

A Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) confirma dez mortes em ação da polícia em Guarujá, no litoral paulista, após execução de PM da equipe Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) morrer baleado. O número foi atualizado após mais duas mortes na tarde desta segunda-feira (31).

Mais cedo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) havia informado oito mortes durante coletiva de imprensa. A Ouvidoria das Polícias de São Paulo, por sua vez, tinha informado ao menos dez mortes.

De acordo com a Prefeitura de Guarujá, durante a tarde foi morto um homem de aproximadamente 30 anos após confronto com as autoridades na Rua Botafogo, na comunidade Aldeia, que fica ao lado de um local chamado Sítio Conceiçãozinha. A identidade não foi divulgada.

 

Horas depois, já à noite, mais uma morte foi confirmada, desta vez pela SSP-SP. A pasta não informou o local do confronto nem os dados do homem morto.

 

Suspeito de matar PM é preso

 

suspeito de atirar e matar Patrick Bastos Reis, soldado da Rota, passou por audiência de custódia, nesta segunda-feira (31), no Fórum de Santos, no litoral de São Paulo. Erickson David da Silva, de 28 anos, teve a prisão temporária mantida por 30 dias.

Em entrevista à TV Tribuna, afiliada da TV Globo, o advogado do Wilton Felix disse que suspeito se diz inocente e estava na comunidade da Vila Zilda, em Guarujá, para comprar drogas. "Ele [Erickson] alega e atesta que não participou do evento morte. Na fatalidade, ele estava comprando droga, por fazer uso de entorpecentes, quando ouviu vários tiros e no pavor da situação, ele fugiu do local", explicou Felix.

Ainda segundo o advogado, imagens do suspeito foram vinculadas como sendo o principal suspeito de ter realizado o disparo de ter matado o policial. "Ele ficou com receio e foi para outra cidade, sendo hoje (domingo), de livre e espontânea vontade, se integrou as autoridades, na Corregedoria da Polícia, mostrando que acredita que ele foi vítima de uma injustiça", disse o advogado.

 

Nesta segunda-feira (31), Erickson foi encaminhado ao Fórum de Santos, onde passou por audiência de custódia, que começou por volta das 10h. A Justiça definiu que a prisão temporária foi mantida por 30 dias.


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