Marcelo BragaEm entrevista coletiva após a partida, Luxemburgo valorizou o volume de jogo do Timão, que teve 18 finalizações, uma delas na trave em chute de Róger Guedes. Mateus Pasinato, goleiro do América, foi o melhor jogador em campo.
– O crescimento está existindo, não me recordo dessa passagem de ver um volume de jogo e tanta intensidade, para fazer o goleiro trabalhar. Perdemos, mas fico feliz pela postura do time. Jogamos o time do América para trás, fomos abrindo e a jogada foi fluindo. Temos treinado isso aí. Estamos evoluindo, o goleiro deles trabalhou bastante, ele esta lá para isso – analisou Luxa.
– Pelo volume, tem possibilidade de reverter, é Copa. Tivemos volume, intensidade, se acreditar temos chance de passar. É jogo de 180 minutos. É levar mais 90 para frente. Era não sair derrotado como foi contra o Atlético-MG (nas oitavas de final). Hoje foi um resultado ruim, mas é Copa, é diferente de Campeonato Brasileiro – completou.
Luxemburgo, aliás, espera uma reação rápida da equipe após a boa atuação. O elenco do Corinthians continua em Belo Horizonte porque enfrenta o Atlético-MG no próximo sábado, pelo Brasileirão, competição em que o time está à beira da zona de rebaixamento.
– É pensar no Brasileiro, nossa situação não é confortável, temos que reagir muito rápido. Não dá para adiar, mais um jogo, mais um jogo. No vestiário sentimos que os jogadores falaram do volume, de ter que botar a bola para dentro – revelou o técnico.
O jogo de volta das quartas da Copa do Brasil é só no próximo dia 15 de julho, às 16h30, na Neo Química Arena. O Corinthians precisa vencer por dois gols de diferença para se classificar no tempo normal, ou por um para levar a decisão aos pênaltis.
– Cara, minha preocupação era fazer um gol e não levar o segundo, o segundo quebrava tudo, eles tiveram só contra-ataque, e Cássio fez a diferença. Não tem obrigatoriedade de fazer cinco mudanças se o time está criando.
– Já falei, precisamos ter paz no futebol e na vida, é um absurdo, é bala perdida. Precisamos ter paz. é contra violência. Fizeram uma atitude na arena que botaram nariz, foi pacífico. A gente quer paz na vida de todo mundo. Precisamos mudar um pouco.
– Jogaria (se fosse final). Como foi contra o Atlético. Fosse hoje, ia até de bengala. Mas tivemos a preocupação, o resultado foi ruim, mas transferimos para o nosso estádio a possibilidade de passar. No nosso estádio podemos ganhar. É trabalhar o Renato, temos uma decisão. Contra o Atlético e o time do Peru (Universitario, pela Copa Sul-Americana), não (Renato não joga). Vamos ver como ele vai estar no jogo decisivo, se vai estar pronto para poder render.
