No momento da venda dos veículos, os recursos destinados às empresas precisam ser convertidos na redução de preços aos consumidores.
Os descontos variam de R$ 2 mil a até R$ 8 mil, considerando veículos de até R$ 120 mil. No total, nove montadoras de carros aderiram ao programa: Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot.
— Já estamos muito perto de esgotar. Provavelmente essa semana. Não dá para ter certeza, mas se continuar nesse ritmo, não passa dessa semana — diz um integrante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O programa está com validade desde o dia 5 deste mês. A demanda, segundo o governo, está recebendo maior impulso nos fins de semana, quando as concessionárias realizam feirões de carros e promoções.
De sexta-feira para esta segunda, por exemplo, a demanda pelos recursos na modalidade saiu de 34% para os atuais 64%.
A expectativa é que nos próximos dias o uso do montante disponível ao programa fique estável, para ganhar novo impulso no fim desta semana.
No total, o governo reservou R$ 1,5 bilhão para o programa, considerando também veículos de carga e coletivos. A divisão foi a seguinte:
Até agora, 10 montadoras aderiram ao programa na modalidade de ônibus e 12 na modalidade de caminhões, número que não vem apresentando alteração. O desconto anunciado, para essas linhas, foi de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil.
A expectativa do MDIC é que a demanda por esses veículos de carga e coletivos - que naturalmente apresentam maior custo - aumente depois do prazo exclusivo às pessoas físicas e micro e pequenas empresas.
Esse prazo é de 15 dias, com possibilidade de ser prorrogado pelo governo por igual período.
Ou seja, após esse limite, grandes empresas poderão se beneficiar do programa, o que deve aumentar a procura pelos veículos pesados com desconto do governo.