Entretanto, os sintomas da subvariante arcturus, além da conjuntivite, são similares ao quadro de gripe. "Até agora, a arcturus não exibiu nenhuma diferença de gravidade em comparação com outras variantes de ômicron. Em comum, as características clínicas incluem febre, tosse, secreção nasal, dores no corpo e fadiga", explica.
Nas unidades do H.Olhos, em São Paulo, ele relata ter havido um aumento relativo dos casos de conjuntivite de forma sazonal e, principalmente, nos períodos com temperaturas mais baixas, como no inverno ou naqueles com as temperaturas mais elevadas como no verão, ambos relacionados a ambientes com aglomeração. "No caso do inverno e das condições climáticas, a frequência de casos gripais, de origem viral, acaba por ser maior e, consequentemente, traz as ocorrências com conjuntivites", relata.
Diante desses sintomas, é fundamental buscar a avaliação de um oftalmologista e receber as orientações e o tratamento adequado. "Preventivamente é necessário que haja higiene constante das mãos, seja com água e sabão ou álcool gel. Deve-se evitar também atitudes como levar as mãos aos olhos e evitar ambientes com excesso aglomeração, principalmente se estiver com sintomas gripais, ou respiratórios ou de conjuntivite."
Existem alguns sinais e sintomas que indicam a conjuntivite, mas podem ocorrer de formas variadas de paciente para paciente. São eles: coceira, inchaço das pálpebras, pálpebras grudadas ao amanhecer, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos, muita sensibilidade à luz, olhos vermelhos, dor nos olhos, embaçamento da visão, gânglios dolorosos na região do pescoço, apresenta secreção aquosa, tipo lágrima em excesso, normalmente começa em um dos olhos, podendo ou não ser transmitida rapidamente para o outro olho