ReproduçãoO contador Mario Cesar de Araújo, de 43 anos, enfrentou vários problemas desde a infância. Além das dificuldades familiares, como vícios, perdas financeiras e desentendimentos, ele também sofria com perturbações espirituais diariamente. Ele afirma que constantemente tinha pesadelos, visão de vultos e audição de vozes: “todas as noites eu tinha pesadelos horríveis”. Ao acordar, ele sentia medo e aflição.
Para tentar fugir dos problemas, aos 13 anos, Mario passou a consumir bebidas alcoólicas e cigarro, que o tornaram um viciado e lhe trouxeram perdas financeiras. Ele utilizava essas drogas para fugir da realidade e evitar o sofrimento que a ansiedade causava a ele, mas, como relata, era uma maldição hereditária: “meu pai também tinha os mesmos problemas e vícios. Ele foi um comerciante bem-sucedido, mas perdeu tudo por conta dos vícios e o mesmo acontecia comigo. Comecei a trabalhar muito cedo e tudo o que eu ganhava eu gastava nos finais de semana”.
Por conta dos problemas espirituais, Mario procurou ajuda em uma religião que considerava a visão e a audição de coisas sobrenaturais um “dom”. Lá, ele passou a tentar desenvolver esse “dom”, mas sua situação espiritual piorou e as outras áreas da vida também seguiam ladeira abaixo. “Nada dava certo. Eu não conseguia prosperar, me afundei ainda mais nos vícios, o que também me trouxe problemas de saúde, e não conseguia ter um relacionamento amoroso”, detalha.
Mario confirma que o vazio interno e as crises de ansiedade eram suas companhias diárias. Mas o fundo do poço ocorreu quando ele ficou desempregado e sozinho. “Nesse mesmo período, deixei a religião que frequentava e tudo se tornou um caos em minha vida.”
A corda no fundo do poço
Mario almejava encontrar uma “corda” para sair do fundo de poço em que estava. Então, na tentativa de distrair a sua mente das aflições, ligou o rádio para ouvir músicas e, ao trocar de frequências, ouviu um pastor pregando sobre a Salvação da alma, o que chamou sua atenção.
As palavras ditas pelo pastor naquele programa de rádio despertaram a curiosidade em Mario de conhecer Jesus, o Salvador de quem o pastor falara. “O pastor fez o convite aos ouvintes para que fossem a uma Universal e eu fui. Logo no primeiro dia percebi a diferença, principalmente no meu interior.”
Ele chegou à igreja em 2000 e passou a obedecer ao que lhe era ensinado. Ele deixou os vícios que o acompanhavam há oito anos e também todas as frustrações e problemas que carregava internamente. Ele percebeu a diferença em sua vida, inclusive o seu crescimento profissional, que foi ocorrendo paulatinamente.
Depois de frequentar assiduamente a Universal por um tempo, ele ouviu falar da Fogueira Santa, campanha de fé que ocorre duas vezes por ano. Ele participou e, ao se entregar no Altar, obteve resultados que lhe permitiram conquistar outros objetivos financeiros. “Fiz um voto de entregar meus projetos a Deus. No dia seguinte já comecei a ter respostas, por meio de vendas e compras”, conta.
Ao ver o resultado de sua fé, Mario continuou buscando em Deus a direção para prosperar. No entanto, após participar de várias campanhas de fé e de ter grandes conquistas materiais, ele percebeu que ainda não possuía o bem maior: o Espírito Santo. “Percebi que estava faltando algo dentro de mim. Os bens materiais já não faziam mais sentido. Depois que conquistava, eles não tinham mais importância. Foi aí que percebi que o bem maior não estava em coisas nem em pessoas”, diz.
O que ainda faltava em sua vida era ter um verdadeiro encontro com Deus. Ele já tinha provado das promessas do Criador em sua vida financeira por meio do cumprimento da direção deixada por Deus na passagem bíblica de Malaquias 3, em que o Senhor orienta: “provai-me”, mas ainda não O conhecia de fato. Então, para resolver essa pendência em sua vida, ele voltou ao Altar e, durante a campanha da Fogueira Santa seguinte, buscou a conquista deste bem maior. “Eu me entreguei totalmente. Fiz um voto de vida e tudo passou a ser diferente. Passei a ter paz, uma certeza e uma felicidade inigualáveis. Hoje, Deus é provado em tudo na minha vida. Tenho sabedoria e tudo que faço é com a direção do Espírito Santo.”
Atualmente, Mario tem uma vida próspera e abençoada com conforto, um casamento feliz e uma família estruturada. No entanto ele confirma que nada se compara a ter o Espírito de Deus em seu interior: “é o meu maior tesouro e herança. Nada se compara ao refrigério que recebi em minha alma. Sou grato a Deus por todas as oportunidades e por ter encontrado o Seu Altar”, conclui.
