Fiemg\divulgaçãoO ministro do Trabalho, Luiz Marinho, admitiu essa hipótese após encontro na Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), semana passada.
O presidente da entidade, Flávio Roscoe, tratou desse assunto com Marinho e falaram em conjunto de medidas que propiciem que as pessoas que estão nesses programas de auxílio possam trabalhar sem o receio de perder o benefício quando assumir o emprego temporário. Esta foi uma proposta da federação.
Marinho afirmou que o assunto será estudado pelo governo e citou como exemplo o acordo feito com o setor da colheita de café, em Minas também
“Fizemos um pacto com o café em Minas (setor), criando a possibilidade de a pessoa ser contratada formalmente para a colheita e não perder o benefício. O pensamento, na cabeça do trabalhador, é se a remuneração for muito próxima do benefício e, se depois for demitido, não conseguir voltar para o benefício. Temos que pensar com carinho. Como é contrato por prazo pequeno tem que ter a segurança de não perder o benefício. É possível criar esse formato nos empregos sazonais da indústria” – disse Marinho.
No caso, o beneficiário teria o pagamento do Bolsa Família, por exemplo, apenas suspenso.
