07/06/2023 às 07h52min - Atualizada em 07/06/2023 às 07h52min

“Não vai haver perseguição política”, afirma presidente da EBC sobre cobrança para demitir bolsonaristas

Empresa de comunicação reúne cerca de 1.500 funcionários ativos, sendo 421 em funções e comissões, dentre os quais 126 podem ser não concursados

AB Notícia News
CNN
Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC)Hélio Doyle, afirmou à CNN que o governo não irá promover “perseguição política” de funcionários que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nas eleições passadas.

A atual gestão da EBC tem sido cobrada internamente a fazer mudanças de nomes em meio à disputa de integrantes da equipe que apoiam o governo Lula e outros que estão desde a gestão passada.

 

“Aqueles bolsonaristas que não eram do quadro da empresa e foram nomeados por razões políticas já não estão mais aqui. Não vamos fazer perseguição política de quem continua trabalhando independentemente de governo”, disse.

 

CNN divulgou, nesta terça-feira (6), que a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) recebeu uma lista com o nome de gestores identificados por outros funcionários da EBC como bolsonaristas em Brasília e no Rio de Janeiro.

De acordo com o governo, cada nome foi analisado. “O funcionário público tem estabilidade e direito a pensar no que ele quiser. A gente até quer que as pessoas mudem de ideia, que as pessoas que votaram no Bolsonaro se arrependam. Não queremos isolá-las completamente. Essa é uma visão ampla no governo”, afirma Doyle.

Além dos nomes, supostas condutas de assédio e discriminação também foram analisadas. “Há acusações levianas. Se houver essas atitudes, independentemente de questão política, qualquer pessoa pode ser retirada”, ponderou.

Atualmente, a EBC reúne cerca de 1.500 funcionários ativos, sendo que 421 estão em funções e comissões. Desses, 126 podem ser pessoas não concursadas.


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