25/05/2023 às 11h47min - Atualizada em 25/05/2023 às 11h47min

Consumidor de BH fica mais pessimista sobre emprego e economia, diz pesquisa

Percepção sobre situação econômica do país foi o indicador que mais caiu na capital

AB Notícia News
O Tempo
Nicola Barts/Pexels/Reprodução
O consumidor belo-horizontino está mais pessimista. Todos os indicadores do Índice de Confiança do Consumidor (ICC-BH) recuaram em maio de 2023, comparados ao mês anterior. O índice, calculado mensalmente pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis (Ipead) da UFMG desde 2004, indica otimismo quando cruza a fronteira de 50 pontos em cem. Atualmente, chega a 39,3, o pior resultado desde setembro de 2022. 
 

Durante a pandemia de Covid-19, houve somente três momentos em que todos os indicadores que medem o índice baixaram ao mesmo tempo, como ocorreu agora. Ele leva em conta a percepção dos belo-horizontinos sobre inflação, situação econômica do país, emprego, pretensão de compra, situação da família em relação ao passado e situação financeira atual da família.

Neste mês, os fatores que mais caíram foram a percepção sobre a situação econômica do país (-11,3%), pretensão de compra (-6,4) e inflação (-6,11). Com isso, o índice geral recuou 3,4% em um mês — em abril, ele marcava 40,72.

O Ipead também pesquisa qual é a intenção de compra dos consumidores para os próximos três meses. O levantamento mostra que, por enquanto, eles se preocupam mais com itens de consumo rápido do que de longo prazo. Quase um quarto (24,3%) dos consumidores pretendem comprar itens de vestuário. Em seguida, aparecem eletrodomésticos (8,1%) e eletrônicos (7,1%).


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