04/05/2023 às 09h40min - Atualizada em 04/05/2023 às 09h40min

Justiça arquiva inquérito sobre homem morto pela própria arma em exame

Juíza atendeu a um pedido do MP entendendo que o advogado não teve cautela quando entrou na sala de exame com a arma

AB Notícia News
Metrópoles
Reprodução

São Paulo – A Justiça de São Paulo arquivou nessa quarta-feira (3/4) o inquérito que apurava a morte do advogado Leandro Mathias, atingido por um disparo da própria arma de fogo durante um exame de ressonância magnética realizado por sua mãe em 16 de janeiro.

O homem, de 40 anos, morreu dias depois, em 6 de fevereiro, em decorrência da perfuração pelo projétil.

A decisão da juíza Giovanna Christina Colares atendeu a um pedido feito pelo Ministério Público no último dia 28.

Para o promotor Luis Felipe Cerqueira Leite, Leandro não teve cautela quando entrou na sala de exame com a arma. Ele havia assinado um documento do laboratório sobre os cuidados a serem tomados durante o exame.

 

“A conduta de disparo da arma de fogo poderia ser atribuída a título de culpa, mas não há forma culposa do crime de disparo de arma de fogo. E, quanto à eventual lesão por ele sofrida, tratando-se de autolesão, não há que se cogitar de crime”, afirmou Luis Felipe Cerqueira Leite.

disparo acidental ocorreu no laboratório Cura, localizado na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, nos Jardins, na zona oeste de São Paulo.

O Instituto de Criminalística realizou uma perícia da clínica em 17 de janeiro, um dia depois do acidente. O laudo apontou que houve negligência da vítima.

 

Dentro do tubo de campo magnético foram encontrados um carregador de pistola e a arma. A pistola da marca Taurus estava com o ferrolho deslocado para a frente e com outro carregador. Dentro do armamento, no cano, havia um estojo vazio e uma munição íntegra.

Na época, a clínica Cura lamentou o ocorrido e disse que não sabia que o acompanhante da paciente estava armado.


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