Reprodução/Redes SociaisO blog apurou que a Polícia Federal (PF) convocou para duas pessoas para darem novos depoimentos no inquérito que apura o caso das joias dadas ao governo brasileiro pela Arábia Saudita: Júlio César Vieira Gomes, ex-chefe da Receita Federal, e Mauro Cid, que era ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Vieira Gomes e Cid já tinham sido ouvidos no começo de abril, assim como outros envolvidos no caso, como o ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o próprio Bolsonaro.
Os primeiros depoimentos de Vieira Gomes e Cid indicaram que Bolsonaro estava a par da existência das joias e das tentativas de recuperá-las. O ex-chefe da Receita disse à PF soube dos itens em uma reunião da qual o ex-presidente também participou, em 2022, e que o presidente ligou para ele perguntando sobre os itens pouco tempo depois.
Cid também afirmou ter sido informado sobre o presente saudita por Bolsonaro, que pediu a ele que checasse se era possível recuperar as joias. Ele disse ainda que os itens iriam para o acervo pessoal do ex-presidente.
