DivulgaçãoO Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEDUC), e a Fundação Telefônica Vivo realizaram na manhã desta terça-feira, 25 de abril, um evento de pactuação para lançamento de nova fase do projeto Aula Digital, que passa a focar no ensino de matemática junto às redes estadual e municipais de educação. O projeto tem como foco contribuir com a aprendizagem de matemática por meio da formação qualificada de professores e uso de recursos pedagógicos digitais nas escolas e, neste novo momento, irá formar 1.800 novos educadores, beneficiando 43.000 estudantes. O evento contou com a presença do vice-governador de Sergipe e Secretário de Estado da Educação e Cultura, Zezinho Sobral, o Secretário Executivo de Estado da Educação e da Cultura Francisco Rezende, Superintendente Executivo da SEDUC - Sergipe José Edson Costa dos Santos, o Diretor do Departamento de Educação da SEDUC - Sergipe, Genaldo Freitas Lima, o Dirigente Municipal de Educação da UNDIME Secção Sergipe e Secretário de Educação da Rede Municipal de Siriri, Rogenildo Andrade Barros, e da Gerente Sênior de Projetos Educacionais da Fundação Telefônica Vivo, Lia Roitburd.
No Estado desde 2017, e presente em mais de 620 escolas em 55 municípios*, o projeto Aula Digital visa facilitar o acesso à educação de qualidade para crianças em risco de vulnerabilidade social, baseado em quatro pilares: Inspirar (Formação continuada de professores); Experimentar (Formação em serviço de educadores); Personalizar (Equipamentos, Plataforma e Conteúdos Digitais) e Ir Além (Fortalecimento do Ecossistema de Inovação). Os educadores passam por formação continuada presencial e online, e desenvolvem planos de ação para inovação de práticas pedagógicas com foco na matemática. Na nova fase, também terão acesso a uma plataforma focada em matemática e conteúdos pedagógicos digitais, competências essenciais para uma sociedade cada vez mais digital.
A mudança vem em um momento oportuno, visto que os indicadores mostram que os estudantes não aprendem o esperado ao final de cada etapa de ensino. Segundo dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), em 2018, apenas 13,2% dos estudantes brasileiros aprenderam o adequado em matemática – a média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 48,2%. Em 2019, os estudantes do 9º ano do ensino fundamental das redes municipais de ensino aprenderam apenas 17% do esperado na disciplina. Entre os estudantes do ensino médio da rede estadual, esse dado cai para 5%.
“Nosso objetivo com as mudanças no projeto é garantir a crianças e jovens uma formação integral e contemporânea, de tal forma que os estudantes das escolas públicas estejam preparados não somente para o mercado de trabalho, mas também para o mundo cada vez mais digital em que vivemos. Matemática está no centro de uma série de habilidades necessárias para este desenvolvimento, que passa por resolução de problemas, pensamento computacional e competências digitais, por exemplo. Isso, sem dúvida, os prepara melhor para atuarem de forma crítica, participativa e empática em uma sociedade dinâmica e conectada”, explica Lia Roitburd, Gerente Sênior de Projetos Educacionais da Fundação Telefônica Vivo.
*Fazem parte da rede atendida os municípios de Aquidabã, Aracaju, Arauá, Areia Branca, Barra dos Coqueiros, Boquim, Brejo Grande, Campo do Brito, Canhoba, Capela, Carmópolis, Cristinápolis, Cumbe, Divina Pastora, Estância, Feira Nova, Frei Paulo, Gararu, Graccho Cardoso, Ilha das Flores, Indiaroba, Itabaiana, Itabaianinha, Itaporanga D'Ajuda, Japaratuba, Japoatã, Lagarto, Laranjeiras, Macambira, Malhador, Maruim, Moita Bonita, Monte Alegre, N. Sra. da Glória, N. Sra. das Dores, N. Sra. de Lourdes, N. Sra. do Socorro, Neópolis, Pacatuba, Pedrinhas, Poço Redondo, Poço Verde, Porto da Folha, Propriá, Riachão do Dantas, Ribeirópolis, Salgado, Santa Luzia do Itanhy, Santana do São Francisco, Santo Amaro das Brotas, São Cristóvão, Simão Dias, Siriri, Tobias Barreto, Umbaúba.
Sobre a Fundação Telefônica Vivo
Há 24 anos no Brasil, a Fundação Telefônica Vivo é uma das responsáveis pela esfera social no conceito ESG da Vivo. Com foco em educação, apoia competências digitais de educadores e estudantes do Ensino Fundamental e Médio da escola pública. Para educadores, a Fundação oferece cursos à distância e gratuitos de formação continuada para qualificá-los a desenvolverem práticas pedagógicas inovadoras. Para os estudantes, investe em desenvolvimento de competências digitais, como os itinerários formativos do Ciência de Dados que está presente em escolas regulares, técnicas e centros de educação profissional. Além disso, a instituição trabalha fortemente o voluntariado corporativo, que tem como objetivo sensibilizar e engajar colaboradores em ações que gerem impacto social, promovendo uma experiência transformadora, seja no formato presencial ou digital.
*ESG: Environmental (Ambiental, E), Social (Social, S) e Governance (Governança, G).
Sobre o ProFuturo
O ProFuturo é o principal programa de educação global da Fundação Telefônica, criado em parceria com a Fundação “la Caixa”, com a missão de reduzir a desigualdade educacional no mundo por meio de um ensino digital de qualidade. Desde o seu lançamento, em julho de 2016, o ProFuturo foi implementado em 40 países da América Latina, do Caribe, da África e da Ásia. Beneficiou 19,7 milhões de crianças, sendo 3,5 milhões de forma direta* e 16,2 milhões de forma indireta** e formou 914 mil docentes. Com a expectativa de ser uma referência mundial e alinhado ao objetivo 4 da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU, o programa trabalha para transformar e inovar a educação e promover melhor oportunidade de aprendizagem para milhões de crianças por meio da tecnologia.
*Crianças beneficiadas de ações realizadas diretamente por programas educacionais ministrados pelo ProFuturo, por meio de diversos meios e ações, entre elas as atividades realizadas na plataforma e o acesso aos recursos digitais do ProFuturo.
**Crianças beneficiadas por meio da formação de seus professores, utilizando o cálculo do número médio de alunos por professor atuante.
