A SpaceX realizou o primeiro voo orbital do Starship, considerado a nave mais poderosa já construída, nesta quinta-feira (20). No entanto, o veículo explodiu quatro minutos após o lançamento.
A espaçonave decolou com sucesso da base de lançamentos da SpaceX no Texas (EUA), o que era o principal objetivo do time de engenheiros da empresa de Elon Musk.
O foguete teve problemas de separação de estágios após o início do voo, mas, segundo a empresa, dados importantes puderam ser coletados a partir do primeiro teste e o resultado final é positivo.
Uma outra tentativa de lançamento estava agendada para a última segunda-feira (17), mas o evento foi cancelado devido a problemas técnicos poucos minutos antes do lançamento.
Musk planeja utilizar o foguete como meio para estabelecer o turismo espacial. A estimativa é de que uma viagem até Marte custe de US$ 10 milhões a US$ 60 milhões, dure 6 meses e utilize 14 satélites em órbita para ajudar na navegação.
A empresa deseja adotar um sistema de reabastecimento em órbita para abastecer a espaçonave na órbita baixa da Terra antes de seguir rumo a Marte, estratégia que possibilita transportar até 100 toneladas até o planeta vermelho. Como o Starship é reutilizável, o custo principal seria apenas o do propelente.
Para aterrissar, é necessária uma placa térmica protetora. Apesar de a proteção da Starship estar preparada para várias entradas em atmosferas, é esperado que a película protetora sofra danos, já que a atmosfera do planeta vermelho age de forma diferente da Terra.
Poucos minutos antes do horário previsto para o lançamento de segunda-feira, Musk anunciou no Twitter que o foguete não iria voar devido a um problema de pressurização no primeiro estágio do equipamento.