Estima-se, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), uma produção de 288,1 milhões de toneladas na safra de grãos. O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) avalia um aumento no PIB (Produto Interno Bruto) de 10,9%, projetando um grande crescimento para o setor de em 2023. As tecnologias como uso de imagens, inteligência artificial, ferramentas de automação e monitoramento contribuem para o avanço do agronegócio.
Em setembro de 2021, o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) regulamentou o uso de drones em atividades agropecuárias, através da Portaria nº 298, que estabelece regras para operação de ARP (Aeronaves Remotamente Pilotadas).
De acordo com o CEO do ITARC, escola de Drones, Felipe Reis, os drones podem ser usados para mapear propriedades rurais, identificar problemas de pragas, adubo e invasores. Além disso, melhoram a eficiência da aplicação de insumos para fertilizar o solo e controlar pragas e doenças nas lavouras. "Os drones pulverizadores agrícolas conseguem superar os obstáculos de terrenos acidentados", salienta.
Segundo Reis, os drones na agricultura são essenciais para a melhora de práticas agrícolas, aumentando a precisão e a rentabilidade da lavoura. Além disso, seus benefícios são diversos, como a captura de imagens mais detalhadas e precisas, o monitoramento de áreas de fácil ou de difícil acesso, a identificação precoce de problemas que atingem a lavoura, como falhas de plantio.
Destacam-se também, conforme o CEO do ITARC, outras vantagens, como a pulverização mais precisa de insumos agrícolas, que podem ser aplicados somente nas áreas que apresentam algum déficit ou problema; e a supervisão de grandes áreas num curto espaço de tempo, que facilita o monitoramento de todas as etapas da lavoura, desde o plantio até a colheita, permitindo que o agricultor identifique problemas com antecedência. "Assim, ele pode tomar medidas com maior assertividade, visando o bom desenvolvimento das plantas e a produtividade da safra", ressalta Reis.