28/03/2023 às 09h47min - Atualizada em 28/03/2023 às 09h47min

Com Calleri e Galoppo, São Paulo investiu R$ 81 milhões em reforços no ano passado; veja balanço

Compras geraram acréscimo de investimento do clube no futebol

AB Notícia News
Globo Esporte
José Edgar de Matos

Durante o ano de 2022, o São Paulo gastou R$ 81 milhões em reforços para o time do ano passado e também para atletas que chegaram para 2023. O número consta no relatório de atividades da diretoria tricolor, ao qual o ge teve acesso, e que mostra detalhes do balanço financeiro apresentado ao Conselho Deliberativo na última segunda-feira.

Os mais de R$ 80 milhões investidos pelo São Paulo resultaram nas chegadas de Patrick, Nikão, Calleri (opção de compra), Galoppo, Felipe Alves, Wellington Rato e Rafael, além de empréstimos de Andrés Colorado, André Anderson, Ferrraresi, Bustos e Marcos Guilherme.

Também entram na conta do clube para esse investimento as renovações de atletas como Igor Vinícius, Juan, Luciano, Diego Costa Moreira e Caio Matheus. O clube, no contexto geral, diminuiu a dívida para a casa dos R$ 586,5 milhões.

 

Deste grupo, alguns sequer estão mais no São Paulo, como Patrick e Nikão, transferidos para Atlético-MG e Cruzeiro, e Marcos Guilherme. Andrés Colorado e Bustos, emprestados, também deixaram o clube do Morumbi para a temporada de 2023.

Felipe Alves hoje é goleiro reserva, abrindo espaço para Rafael, o novo titular. Wellington Rato destacou-se na campanha do Paulistão, assim como Calleri, que segue como referência, e Galoppo, artilheiro na campanha do Estadual e atualmente se recuperando de lesão no joelho.

 

Diante deste contexto, o presidente Julio Casares não enxerga a necessidade de o clube ser mais assertivo no mercado, diante dos problemas financeiros e a política de saneamento de custos para redução de dívida.

 

– Acho que é do mercado. Você traz jogadores que naquele momento tiveram boa performance. Esse número de R$ 80 milhões é pequeno comparado a outros clubes. Quem tem dinheiro e saúde financeira é quem dá as cartas no mercado. Fizemos o possível dentro do que poderíamos trazer e chegamos a duas finais e semifinal da Copa do Brasil – comentou.

– Não fomos campeões, mas chegamos, fomos competitivos – acrescentou o dirigente.

 

Casares ainda cita os exemplos fora de campo para defender os movimentos de mercado do São Paulo no ano passado, que foram mais de R$ 30 mi superior na comparação com 2021 – R$ 49,5 mi na contratação de atletas no ano em que o time foi campeão do Paulistão.

 

– O Nikão, por exemplo, teve problemas de ordem física e particulares e acabou indo para o Cruzeiro, mas é bom jogador, estava no Athletico e foi campeão da Sul-Americana, sendo um jogador que todo time disputaria – acrescentou o dirigente. Patrick deixou boa performance. No âmbito geral foi bom. Tem erros, mas não são de avaliação, passa por adaptação, por exemplo – analisa.

– Às vezes você acerta 40% ou 50%, às vezes erra. Não considero erro de avaliação. Se não tiver paciência ou certeza de que aquele erro é insuperável, porque às vezes o jogador não se adapta, então é difícil corrigir. Temos feito o possível. Era fácil deixar o cheque em branco para a dívida passar de R$ 1 bilhão e tentar título, mas quase ganhamos dois títulos – defende Casares.


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