24/05/2018 às 19h09min - Atualizada em 24/05/2018 às 19h09min

Motoristas de app e motociclistas fazem protestos contra falta de combustíveis em postos de Salvador e trânsito fica lento

Escassez de combustíveis na capital ocorre em decorrência da paralisação de caminhoneiros em todo o país.

G1 BA
Motoristas do Uber realizam protesto na Avenida Paralela, em Salvador (Foto: Ramon Ferraz/TV Bahia)
otoristas de aplicativos de transporte particular e motociclistas realizam manifestações, na tarde desta quinta-feira (24), em Salvador, contra a falta de combustíveis em alguns postos da capital, em decorrência da paralisação de caminhoneiros em todo o país. Sem o serviço de transporte pelo caminhoneiros, os postos começaram a ficar desabastecidos.

Condutores do Uber iniciaram uma carreata na Avenida Paralela, por volta das 15h30. Eles começaram o percurso no sentido aeroporto já perto do viaduto do Centro Administrativo da Bahia (CAB). Depois, pelo próprio viaduto, pegaram o sentido Centro.

Às 15h45, estavam nas proximidades da estação do metrô do Imbuí e, às 17h30, chegaram na altura da rodoviária, onde permaneciam concentrados até às 17h50, conforme a Transalvador. O ato deixa o trânsito bastante congestionado na região, com reflexos na LIP (Ligação Iguatemi-Paralela) e na Avenida Antônio Carlos Magalhães.

Não há informações sobre o número de manifestantes.

 
Motoristas do Uber realizam protesto na Avenida Paralela, em Salvador (Foto: Ramon Ferraz/TV Bahia)

Motoristas do Uber realizam protesto na Avenida Paralela, em Salvador (Foto: Ramon Ferraz/TV Bahia)

Motoristas do Uber realizam protesto na Avenida Paralela, em Salvador (Foto: Ramon Ferraz/TV Bahia)

Motoristas do Uber realizam protesto na Avenida Paralela, em Salvador (Foto: Ramon Ferraz/TV Bahia)

Motoristas do Uber realizam protesto na Avenida Paralela, em Salvador (Foto: Ramon Ferraz/TV Bahia)

 

Durante a carretada, a Transalvador informou que os motoristas andavam em baixa velocidade e, em alguns trechos, paravam, o que deixou o trânsito travado durante todo o percurso. Unidades do órgão acompanham o ato.

Já os motociclistas realizaram protesto na Avenida Tancredo Neves. Conforme a Transalvador, o ato teve início por volta das 15h40. Por volta das 15h50, o grupo estava na altura do Shopping Sumaré.

Às 17h, eles entraram na Rua Doutor José Peroba, no bairro do Costa Azul, onde permaneciam com o ato. Também não há informações sobre o número de manifestantes.

 

Falta de combustíveis

 

 
Posto na Avenida Adhemar de Barros, bairro de Ondina, em Salvador, estava fechado porque a gasolina já tinha acabado (Foto: Itana Silva/G1)

Posto na Avenida Adhemar de Barros, bairro de Ondina, em Salvador, estava fechado porque a gasolina já tinha acabado (Foto: Itana Silva/G1)

Posto na Avenida Adhemar de Barros, bairro de Ondina, em Salvador, estava fechado porque a gasolina já tinha acabado (Foto: Itana Silva/G1)

Posto na Avenida Adhemar de Barros, bairro de Ondina, em Salvador, estava fechado porque a gasolina já tinha acabado (Foto: Itana Silva/G1)

Posto na Avenida Adhemar de Barros, bairro de Ondina, em Salvador, estava fechado porque a gasolina já tinha acabado (Foto: Itana Silva/G1)

G1 fez um giro por Salvador nesta quinta-feira (24) e mostrou que alguns postos já estão sem combustíveis. Nos que ainda estão abastecendo, os motoristas fazem filas em busca de encher os tanques antes que os estoques de combustível acabem.

A situação de escassez ocorre em consequência do protesto de caminhoneiros, em todo o país. Eles estão fechando estradas em manifestação contra a alta no preço do diesel.

Num posto que fica na Avenida Adhemar de Barros, bairro de Ondina, a gasolina tinha acabado no meio da manhã. O gerente, Ailton Santana, contou que o movimento foi muito grande, o que fez esgotar o estoque.
 

Na capital baiana, os ônibus do transporte público, que voltaram a circular nesta quinta, após um dia de greve, podem ficar sem combustível para rodar na próxima semana, caso a greve dos caminhoneiros continue.

 

Efeitos

 

O protesto de caminhoneiros por todo país, por causa do aumento do preço do diesel, está provocando escassez de combustíveis e alta no valor dos alimentos em todo o estado. Na região sudoeste, o preço do saco da batata chegou a subir 120%.

Além disso, nas demais regiões, já há cidades preocupadas com o transporte público e com o abastecimento de oxigênio nos hospitais.

Em Simões Filho, região metropolitana de Salvador, o Centro de Abastecimento (Ceasa) já sofre os efeitos da greve dos caminhoneiros. Muitos comerciantes da capital também abastecem no local e enfrentam dificuldades na compra de alguns produtos, como uva, goiaba, banana, ovos, batata e maçã.

Os comerciantes estimam que se a greve não for encerrada até esta quinta, o estoque pode acabar na sexta-feira (25). Sem os produtos e com a procura dos consumidores, o preço deve aumentar.

Em Vitória da Conquista, na região sudoeste da Bahia, o preço do combustível deu um salto. Em alguns estabelecimentos, desde a terça-feira (22), não é possível mais encontrar gasolina, álcool, etanol e diesel e, por conta disso, os estabelecimentos foram fechados.

Nos postos que ainda estão abastecendo, a gasolina é vendida até por R$ 5,50 -- até o último final de semana, o preço da gasolina na cidade variada entre R$ 4,63 e R$ 4,69. O Procon da cidade informou que está fiscalizando os postos e, caso seja comprovada cobrança abusiva, as bombas podem ser lacradas.


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