16/03/2023 às 11h58min - Atualizada em 16/03/2023 às 11h58min

Bolsas: mercado na Ásia fecha em leve baixa; Europa opera em estabilidade

Principais índices europeus abriram em alta após Credit Suisse, que ficou no centro da queda das bolsas na quarta-feira, anunciar que pedirá socorro financeira. Nasdaq futuro também aponta leve alta.

AB Notícia News
G1
Kim Soo-hyeon/ Reuters

O mercado asiático encerrou a quinta-feira (16) com perdas leves após as turbulências causadas pela quebra do banco norte-americano Silicon Valley Bank (SVB) e temores de uma nova crise no sistema bancário global por conta de notícias negativas sobre o suíço Credit Suisse.

 

  • Hong kong fechou em queda de 1,67%.
  • Xangai e Tóquio também terminaram o dia em baixa: perdas de 1,12% e 0, 80%, respectivamente.
  • A Bolsa de Valores da Coreia do Sul fechou em queda de 0,08%.

 

 

Mercado europeu

 

Já as principais bolsas da Europa abriram a quinta-feira em estabilidade, com índices bem parecidos, em alta perto de 1,3%. As altas foram causadas pela notícia de que o Credit Suisse vai pedir um empréstimo de US$ 54 bilhões ao Banco Central Suíço para reforçar a liquidez e a confiança dos investidores.

 

 

  • Londres iniciou o pregão em alta de 1,15%.
  • Paris, operava com ganho de 1,34%.
  • Altas se repetiam na Alemanha, 1,05%; Itália, 1,53%; e Espanha, 1,51%.

 

A zona do euro também começou o pregão em alta: 1,35%.

 

EUA

 

Os futuros da Nasdaq também subiram nesta quinta-feira. As ações nos Estados Unidos do Credit Suisse subiram 3% nas negociações de pré-mercado, também puxadas pelo anúncio de pedido de empréstimo ao Banco Nacional Suíço.

Vale destacar que o mercado futuro funciona diferente das negociações realizadas durante o pregão. No primeiro caso, o investidor compra ou vende uma ação, escolhendo um preço para uma data futura. Quando chega o período estipulado, o acionista recebe - ou não - a diferença de valor entre o definido previamente e o preço na data.

No segundo caso, o acionista compra ou vende um papel no momento, para aproveitar ou não a valorização do ativo.

 

A crise envolvendo o Credit Suisse começou após o banco ser informado que seu principal acionista, o Saudi National Bank, da Arábia Saudita, não vai apoiar a instituição com um aumento de sua participação no capital. A confiança na instituição suíça já estava abalada por conta dos resultados ruins apresentados no trimestre passado.

 

 

Nesta quinta-feira, os olhos do mercado financeiro global estão voltados para o Banco Central Europeu (BCE), que, no final do dia, fará o primeiro grande teste de estresse, que vai medir como os formuladores de políticas responderão aos crescentes temores sobre os bancos.


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