A Suprema Corte do Queens, em Nova York, marcou o primeiro julgamento do suspeito de atropelar o brasileiro Luiz Gustavo Lotte, de 22 anos. O caso aconteceu em março de 2022 e o jovem de Sorocaba (SP), que chegou a ficar em coma, se recupera lentamente, mas está em estado vegetativo, segundo o pai.
O brasileiro foi atropelado quando atravessava uma faixa de pedestres e chegou a ser arremessado a 20 metros de distância. O motorista fugiu do local, mas foi identificado e preso pela polícia local.
Conforme apurado pelo g1, Christopher Capuano, de 35 anos, que é acusado do crime e está em liberdade supervisionada, será julgado no dia 29 de março de 2023, mais de um ano após o atropelamento.
Ele responde por diversos crimes, entre eles, direção perigosa, fuga da cena do crime, desrespeito às leis de trânsito, imprudência e agressão qualificada em segundo grau - que é quando o acusado tem a intenção de machucar outra pessoa e o faz utilizando de um instrumento perigoso, ou seja, nesse caso, o carro.
A defesa dele não respondeu aos questionamentos até a publicação desta reportagem. O g1 também entrou em contato com a Suprema Corte do Queens para saber mais detalhes sobre o julgamento, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
A polícia de Nova York identificou e prendeu Capuano em 30 de março de 2022, semanas após o crime. Ele foi solto em agosto do mesmo ano e passou a responder pelos crimes em liberdade supervisionada. Ou seja, ele precisa se apresentar frequentemente na corte do Queens.
Luiz Gustavo teve uma lesão no crânio, fraturas nas costelas, ombros e pescoço. Ele chegou a ficar em coma por cerca de três meses, acordou e teve "reações leves", mas, segundo o pai, está em estado vegetativo.