16/02/2023 às 14h57min - Atualizada em 16/02/2023 às 14h57min

Homens casados tendem a viver mais e melhor

Pesquisa considera que os solteiros podem viver em torno de dez anos a menos do que os comprometidos – mas, obviamente, a qualidade da relação faz diferença

AB Notícias News
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Homens solteiros tendem a viver cerca de uma década a menos do que os casados, segundo uma pesquisa da Universidade de Louisville, no Kentucky, nos Estados Unidos. O estudo, cujo principal autor é o professor de sociologia David Roelfs, é uma análise de 90 pesquisas que unem dados de mais de 500 milhões de pessoas e foram realizadas ao longo de mais de 60 anos.


Os casados ganham de longe em saúde e longevidade se comparados aos solteiros, demonstram os resultados. Os solteiros apresentam 32% mais risco de morte do que os casados: em números reais, um solteiro tende a ter entre oito e 17 anos a menos de vida do que seus parentes e amigos casados.

Uma das causas práticas desses índices, segundo Roelfs, é que alguns países não estendem aos solteiros os mesmos benefícios sociais (assistência médica e previdência) com que contemplam os casados (principalmente os que têm filhos).


Outros abreviadores de vida apontados pelo sociólogo são alguns maus hábitos considerados masculinos, como o de não fazer exames médicos regularmente ou de ser mais desregrado com a alimentação. “Se você é casado, as chances de que sua esposa insista para que coma melhor e vá ao médico com frequência são maiores”, afirma o pesquisador no trabalho. Apesar disso, ele cita que, às vezes, um solteiro pode receber os mesmos conselhos de familiares e amigos, o que também ajuda muito se ele os seguir.


Obviamente, Roelfs esclarece que a pesquisa mostra uma probabilidade e não uma regra. Além disso, ela também depende da qualidade do casamento, dos efeitos de uma relação muito boa, ruim ou indiferente sobre a longevidade: “ninguém precisa de uma pesquisa para entender que um casamento de baixa qualidade será ruim para sua saúde”, considera.


Bem antes das análises estatísticas do Kentucky, a Palavra de Deus já fazia referência a esse assunto, dando conselhos bem parecidos: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará? E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa”. (Eclesiastes 4.9-12).


O conselho de Paulo se aplica perfeitamente a um matrimônio calcado nos preceitos de Deus, no qual há respeito, companheirismo, amor, carinho, dedicação e mais outros fatores positivos, todos levando a proveitosas consequências – inclusive à longevidade baseada na boa saúde. Mas, além disso, também se aplica ao bom relacionamento do homem com outros pares que não só a esposa: os outros parentes, bons amigos, as pessoas com quem congrega na Igreja, uma equipe de trabalho harmônica, etc.


Mas, voltando ao casamento, também já diziam as Sagradas Escrituras: “Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do Senhor” (Provérbios 18.22).


Não há a menor dúvida – sem necessidade de trabalhos científicos para isso, como bem lembrado por Roelfs – de que um casal unido verdadeiramente em Deus como seu alicerce pode adiar em muito o “até que a morte os separe”.


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