10/02/2023 às 11h47min - Atualizada em 10/02/2023 às 11h47min

Alê Abreu aposta em animação mais acessível no primeiro trabalho após indicação ao Oscar

R7
Reprodução

Longe dos holofotes, a animação tem gerado alguns dos filmes mais interessantes do cinema nacional nos últimos anos. E o maior exemplo é O Menino e o Mundo, que conseguiu uma improvável indicação ao Oscar em 2016.

Alê Abreu, o diretor do longa, lança agora outro filme. Perlimps, que estreou nesta quinta-feira (9) nos cinemas brasileiros, é o seu primeiro trabalho desde que O Menino e o Mundo perdeu o Oscar de Melhor Filme de Animação para Divertida Mente.


Perlimps é um filme bem mais acessível que o antecessor, seja na história, seja no estilo de animação. Na trama, Claé e Bruô são agentes secretos de reinos rivais. Em pouco tempo eles descobrem que precisam trabalhar juntos para enfrentar um inimigo em comum.

Se em O Menino e o Mundo a jornada do garotinho Cuca em busca do pai nos leva a um mundo moderno, solitário e opressor, em uma animação que lembra o clássico francês Planeta Fantástico, em Perlimps a história é mística e pessoal, mas apresentada de uma maneira mais convencional.

Os perlimps são criaturas misteriosas capazes de encontrar um caminho para a paz em tempos de guerra. E são eles que guiam Claé e Bruô até uma improvável amizade numa história que, acima de tudo, fala sobre as coisas realmente importantes que deixamos para trás quando crescemos.

O filme tamném reserva algumas boas surpresas, como uma hilária participação de Stênio Garcia como o João-de-Barro e a bela trilha sonora, assinada por André Hoso, do grupo Barbatuques.

No fim, Perlimps deve agradar aos pequenos com o seu visual ultracolorido e história de fácil compreensão. E deixar os adultos com uma boa reflexão sobre sua criança interior.


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