ReproduçãoO brasileiro que defende o Ratiopharm, da Alemanha, foi hostilizado por uma torcedora do clube espanhol. No vídeo gravado durante a partida, a mulher aparece gritando "mono" em direção ao atleta. A expressão significa macaco em espanhol.
A equipe que gerencia a carreira de Yago disse já estar em contato com a diretoria do clube alemão e vai acionar a organização do campeonato pedindo um posicionamento e as sanções cabíveis após o episódio. O jogador, que não ouviu a agressão na hora, comentou sobre o acontecido:
- Graças a Deus eu não ouvi na hora porque não sei qual seria a minha reação. Nunca havia passado por isso na minha vida, por uma situação como essa nem no Brasil, nem em outros países onde joguei com meus clubes e com a Seleção Brasileira. Não consigo entender o motivo disso. É revoltante e triste ver que isso acontece, é uma coisa recorrente no esporte, no mundo de hoje, e estamos muito longe ainda da conscientização e de um entendimento de que não há espaço para esse tipo de atitude – afirmou Yago em um comunicado.
A Confederação Brasileira de Basquete emitiu uma nota repudiando o crime de racismo contra Yago. A entidade pediu que as autoridades espanholas atuem com rigor no caso.
- O crime está gravado em vídeo e a identificação é fácil e rápida. A CBB espera que as autoridades espanholas atuem com o rigor da lei e que crimes como esse não passem mais impunes. Yago, estamos com você, e temos a certeza que NADA irá pará-lo.
Tanto a FIBA quanto o Club Joventut Badalona não se pronunciaram sobre o ocorrido.
