Demetrio KochO motorista Jonatas Soares Araújo, de 35 anos, nasceu em um lar evangélico. Sua mãe, que é obreira, o levava para a igreja. Ele conta, porém, que foi se afastando da Presença de Deus à medida que crescia. “Os meus pais se divorciaram e busquei maneiras de preencher o meu vazio. Eu não conseguia entender a razão pela qual a minha família não era mais completa”, diz.
Embora ainda fosse à Universal com a mãe, Jonatas conta que se transformava em outra pessoa quando ia para a casa de seu pai. Aos 14 anos, ele conheceu o álcool e começou a cheirar cocaína. “Quando a bebida não trazia mais os efeitos que eu esperava, tive o desejo de experimentar outras drogas, como a maconha, o lança-perfume e o mesclado (maconha misturada com crack)”.
Depois, Jonatas começou a assistir a jogos de futebol em estádios: “eu saía para a rua para fazer mal aos outros. Eu tinha raiva dos torcedores rivais, tinha desejo de matar as pessoas, tudo em função do futebol”.
Além de vícios e problemas financeiros, Jonatas tinha dificuldade em seus relacionamentos amorosos. Certa vez, ele começou a namorar uma mulher e, em pouco tempo, os dois foram morar juntos, casaram-se e tiveram uma filha. “Minha ex-esposa me pedia para diminuir o uso de drogas. Ela sabia dos meus vícios, mas não sabia da intensidade e quanto eu consumia de drogas. Eu desperdiçava o meu dinheiro e o dela também. Eu até parava de consumir drogas por alguns dias, mas, quando voltava a usá-las, era ainda mais exagerado. Eu levava minha filha comigo para a ‘biqueira’”, diz.
Por causa da vida desregrada, Jonatas não tinha estabilidade no trabalho e estava sempre trocando de emprego. “Tudo que eu colocava nas mãos dava errado e não prosperava”, declara.
Além de usar drogas, ele incentivava outras pessoas a fazerem o mesmo: “arruinei muitas vidas. Cheirei cocaína durante 16 anos. Eu tinha o nome sujo e não conseguia pagar minhas contas”. Ele diz que as drogas o levaram a ter princípios de overdose. “Fui várias vezes ao hospital, pois ficava muito mal. Passei muito perto da morte.”
Depois de um conflito com a ex-esposa, Jonatas foi expulso de casa por ela: “meu primeiro pensamento foi me acabar nas drogas e bebidas. Contudo, Deus falou ao meu coração e o Espírito Santo me pediu para procurar uma igreja”, revela. Ao acompanhar a programação da Universal, Jonatas se recordou dos momentos em que ia à igreja com a mãe.
Jonatas participou das reuniões de libertação na Universal, se livrou dos vícios e de tudo que o afastava de Deus. “Eu me batizei nas águas e passei a ter um relacionamento com Deus. Receber o Seu Espírito foi a maior alegria que já tive em toda a minha vida”, relata. Ele pediu perdão a quem tinha ofendido, inclusive para a ex-esposa e a família dela.
Hoje ele é casado com uma mulher de Deus e a filha dele mora com o casal. “Embora Deus tenha consertado cada detalhe da minha vida, não há nada mais valioso do que saber o destino da minha alma. Sou extremamente grato a Deus pela minha Salvação”, conclui.
