O Brasil reocupou seu lugar na mesa de negociação internacional em Davos, onde os cinco dias de encontro do Fórum Econômico Mundial, encerrado nesta sexta (20), foram dominados por expectativas lúgubres: recessão global, alertas sobre a crise climática e uma guerra que se arrasta com consequências geopolíticas e econômicas extensas.
De forma geral, participantes brasileiros e estrangeiros ouvidos pela Folha relataram alívio (a palavra foi usada com frequência) diante da disposição do recém-empossado governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de dialogar pelo sistema multilateral, do qual a gestão de Jair Bolsonaro (PL) afastou o país.