ReproduçãoAlém do trabalho de ressocialização que a Universal nos Presídios (UNP) desenvolve nas penitenciárias brasileiras, o programa social também atua nos manicômios judiciários – instituições destinadas a acolher pessoas que cometem crimes e que, por motivo de doença ou deficiência mental, são consideradas inimputáveis, ou seja, que não podem ser condenados a cumprir pena em um presídio comum.
De acordo com a lei, depois que o Judiciário decide que um criminoso não pode responder por seus atos em decorrência de algum problema mental que coloca em risco a sociedade, ele deve ser internado em um estabelecimento psiquiátrico e terá alta apenas quando estiver curado – o que pode nunca acontecer.
Em João Pessoa (PB), a Penitenciária de Psiquiatria Forense (PPF) recebe o apoio da UNP há 8 anos. Doações de alimentos, roupas, produtos de higiene pessoal, serviços de beleza e apoio emocional são oferecidos para todos os internos.
Segundo o assistente social e agente penitenciário Conrado Silva, as doações e visita dos voluntários têm ajudado os internos a lutarem pela sua recuperação. “Tenho notado uma melhora significativa no estado emocional deles”, disse.
Na última sexta (8), além das doações, o programa social realizou a palestra “Novembro Azul” – movimento mundial que acontece durante o mês de novembro para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. O evento alcançou internos e agentes penitenciários. Autoridades locais como o secretário de Estado da Administração Penitenciária Sérgio Fonseca e o diretor da unidade Rogério Gominho estiveram presente. Cerca de 140 pessoas foram beneficiadas.
