05/08/2018 às 06h00min - Atualizada em 05/08/2018 às 06h00min

Aos 22, Bruno Montaleone é mais que o namorado de Sasha e colhe frutos como galã

Carol Marques

Agência O Globo -
Agência O Globo -
Bruno Montaleone e Sasha Meneghel-Reprodução/Instagram

Se tivesse o poder de congelar o tempo, muito provavelmente Bruno Montaleone o faria agora. Não que tema o que está por vir. Pelo contrário. “Sou muito ansioso, fico ligado o tempo todo, pensando muitas coisas, querendo que elas cheguem rápido. E sei que não dá pra ser assim”, confessa o ator, que vive Bento em “O tempo não para” e, aos 22 anos, é promessa de galã na Globo, num futuro não muito distante.

Se na trama, o rapaz, um poeta com ares revolucionários, vai acordar 132 anos depois cercado por um mundo em que tudo acontece ao mesmo tempo agora, com ferramentas capazes de surpreender um ET, fora dela, Bruno está aprendendo a lidar com sua urgência. “Estou tentando aproveitar da melhor forma meu trabalho, ter prazer e me divertir com ele, porque sou muito autocrítico e tem aquela coisa de querer que dê certo”, explica: “No primeiro capítulo, em que praticamente só teve cenas com o Bento, eu ficava olhando para o lado tentando saber o que as pessoas estavam pensando de mim em cena. Olha que loucura!”.

 

Quem segurou a onda do ator foi a namorada, Sasha Meneghel. Bruno pediu que ela o acompanhasse à festa do primeiro capítulo. E, obviamente, o casal se tornou um chamariz. É assim desde que assumiram o namoro, durante o último revéillon. E foi assim que ele virou o “namorado da Sasha” para muita gente. É, mas e daí?

 

A estrada do rapaz começou em 2015, (portanto antes do namoro) quando largou a Faculdade de Direito e comunicou à família que iria levar o Teatro realmente a sério. “Meu pai é dentista e minha mãe designer de joias. Meus três irmãos são de áreas exatas. Ninguém é artista. Óbvio que tinha um estranhamento, uma preocupação porque a carreira é instável. Mas o que não é?”, avalia ele, que já no primeiro teste passou para a temporada de “Malhação” naquele ano: “Não posso dizer que uma boa dose de sorte foi importante. Mas eu estava muito certo do que eu queria, focado mesmo. Era uma forma de me aperfeiçoar e entender mais a profissão”.

 

 

Mais uma vez, a ansiedade foi implacável. “Meu agente, na época, copitado, não aguentava mais eu ligando pra perguntar se tinha entrado ou não”, recorda. Depois de um ano e meio no ar, no entanto, outros testes e muitos nãos. “Nossa, fiz vários e nada aconteceu. Ou seja, vivi o contrário da primeira experiência. Mas, por incrível que pareça, não fiquei frustrado”, garante.

Até que surgiu um convite para fazer uma participação especial em “O outro lado do paraíso”. “Me lembro do primeiro dia de gravação com o Juliano Cazarré, um idolo pra mim. Eu suava, tremia por dentro. Mas ele foi tão parceiro...”, elogia Bruno, que viveu Johnny, um malandrinho que se passava por estudante de Medicina.

 

 

Na pele do personagem, Bruno também experimentou uma interpretação mais adulta, incluindo cenas em que aparecia seminu, na cama, com muitas mulheres. E o namoro com Sasha, ali, no comecinho. “Falei com ela que rolariam umas cenas assim, mas ela ficou de boa”,diz.

E é assim, de boa, que este namoro já contabiliza quase oito meses. Os dois se conheceram através de amigos em comum. “Ela estava no Rio, foi á uma festa em que eu estava. Nos olhamos, noc conhecemos, ficamos e depois ela voltou para Nova York. A gente se falava direto por mensagem, até que pintou de eu ir para Nova York. Nunca tinha ido e ela falou pra eu ir. Fui, né? Passamos dez dias juntos e quando voltei já estava amarradão, com saudade, não ficava com mais ninguém além dela, pensei, é namoro”, descreve.

 

 

A dúvida é compreensível. Afinal, Sasha é a primeira namorada de Bruno. E vice versa. “Sempre quis namorar, mas não sabia como ia ser. Eu tinha muito medo de enjoar da pessoa. Eu e a Sa falamos sobre isso, será que vamos enjoar? Mas não enjoamos, não”, diverte-se.

Agora, Bruno lida com outra questão. Mais uma para testar o controle de sua ansiedade: a volta de Sasha para Nova York após as férias. Em setembrom recomeçam as aulas dela nos EUA. “Olha, estou até achando bom o Bento estar congelado agora porque sobra um tempinho para curtir com ela. Mas já estou na contagem regressiva e isso é muito ruim”, confessa, olhando para o vazio.

 

Se trocasse de lugar com seu personagem e fosse parar em 1886, ano em que a novela começou, Bruno nem sabe o que faria: “Talvez fosse até legal passear pelos lugares e contemplar a paisagem, ver o que a gente não vê porque está de olho no celular, por exemplo. Mas imagina namorar à distância! Esperar sei lá quanto tempo por uma carta. Ah, não. Já é difícil ver a pessoa na tela e não poder tocá-la, imagina nessa época. Ia dar pra mim, não”.

 

 

 


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