Fernando MachadoSão Paulo, 6 de dezembro de 2022 - Com mais de 70% das empresas de private equity contratando novos Chief Financial Officers (CFOs) para suas empresas de portfólio, diretores financeiros experientes só se tornarão mais raros. A análise é da Russell Reynolds Associates, líder global em busca de altos executivos e consultoria em avaliação e desenvolvimento de lideranças, que aponta a necessidade de se repensar as estratégias de contratação para garantir o retorno esperado dos investimentos, abrindo oportunidades para líderes de primeira viagem.
“Investir no desenvolvimento de talentos internos abre novas oportunidades em um mercado cada vez mais acirrado. Empresas de portfólio são adquiridas por um período específico, geralmente entre cinco e sete anos, e a alta rotatividade de CFOs pode prejudicar uma saída tranquila. As private equity precisam reavaliar as competências e experiências críticas para o sucesso do líder e considerar CFOs sem experiência no cargo”, afirma Fernando Machado, consultor da Russell Reynolds.
Ao analisar os perfis de CFOs de 150 empresas de portfólio, companhias de capital fechado adquiridas por fundos de private equity com objetivo de elevar seu valor no mercado para transações futuras, a Russell Reynolds observou que mais da metade dos executivos possuem experiência anterior na função. No entanto, quando comparados a CFOs de empresas de capital aberto, nove em cada 10 diretores ocupam o cargo pela primeira vez, trazendo à tona a pergunta: Se eles são bons o suficiente para companhias maiores, por que não para as empresas de portfólio? Além de possuir a mesma proporção de certificados financeiros, como MBAs e CPAs, em seus currículos, esses líderes também trazem experiência em private equity que se torna uma prioridade cada vez mais fundamental para os investidores.
Para obter uma vantagem competitiva, os fundos de private equity precisam olhar além da equipe financeira de cada empresa do portfólio e considerar todas as equipes financeiras de forma holística para construir e desenvolver novos talentos, os chamados high-potentials. Coaching executivo, rotação de funções, escopo aprimorado de função e esforços de retenção são alguns dos caminhos recomendados pela Russell Reynolds para que as empresas de private equity devem considerar para reduzir os custos de recrutamento, aumentar o valor da empresa de portfólio e garantir uma saída bem-sucedida.
O estudo CFOs da empresa do portfólio: repensando o plano de contratação pode ser lido na íntegra no site da Russell Reynolds através do link https://bit.ly/3fETks4
Sobre a Russell Reynolds Associates
A Russell Reynolds é líder global em busca de altos executivos e consultoria em avaliação e desenvolvimento de lideranças. Com atuação junto a organizações públicas, privadas e sem fins lucrativos em mais de 26 países, a consultoria atua em todos os setores da economia. Russell Reynolds apoia os clientes a construir equipes de líderes transformacionais que podem enfrentar os desafios de hoje e antecipar as tendências digitais, econômicas e políticas que estão remodelando o ambiente de negócios global. Desde ajudar os conselhos administrativos com sua estrutura, cultura e eficácia até identificar, avaliar e definir a melhor liderança para as organizações, a empresa traz 52 anos de experiência para apoiar os clientes na solução de seus problemas de liderança mais complexos. A Russell Reynolds existe para melhorar a forma como o mundo é conduzido. Mais informações em www.russellreynolds.com
