01/12/2022 às 19h48min - Atualizada em 02/12/2022 às 00h03min

Cotado para presidir Petrobras, Jean Paul Prates diz que estatal tem que ir além de explorar pré-sal e pagar dividendos

Equipe de transição vem defendendo maior investimento em energia limpa. Senador também falou em mudar plano estratégico da companhia, apresentado ao mercado nesta quarta.

G1
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Equipe de transição vem defendendo maior investimento em energia limpa. Senador também falou em mudar plano estratégico da companhia, apresentado ao mercado nesta quarta. ‘A gente pensa na Petrobras como uma empresa integrada e de energia’, diz integrante da equipe de transição de governo
O senador Jean Paul Prates (PT-RN), integrante do grupo de Minas e Energia da transição de governo e cotado para a presidência da Petrobras, afirmou nesta quinta-feira (1º) que a estatal precisa ir além de explorar o pré-sal e pagar dividendos aos acionistas.
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A companhia divulgou na quarta-feira (30) o seu plano estratégico para o quinquênio 2023-2027, mantendo como prioridade a exploração e a produção de petróleo, em especial no pré-sal, e a política de distribuição de dividendos, estimada em até US$ 85 bilhões aos acionistas nos próximos cinco anos.
Prates afirmou que o plano estratégico da Petrobras deve ser alterado pela nova gestão, pois "não é uma cláusula pétrea".
"[O plano estratégico apresentado pela atual direção] é quase que dizer o que eles fariam se continuassem lá. A gente vai, quando chegar, dizer o que a gente fará estando lá", afirmou o senador após reunião da bancada do PT com o presidente eleito Lula, no Centro Cultural Banco do Brasil, sede da transição de governo.
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Empresa de energia limpa
Segundo o senador, a ideia do novo governo é que a Petrobras não fique somente pagando dividendos e explorando petróleo.
"[A Petrobras] é uma empresa de longo prazo. Uma empresa de longo prazo não pode só ficar tirando pré-sal do fundo do mar e distribuindo dividendos, ela precisa pensar em coisas que todas as outras empresas de petróleo estão pensando", defendeu.
O grupo de transição de Minas e Energia defende que a Petrobras invista em energias renováveis.
"Várias empresas de petróleo têm se transformado em empresas de energia. Simultaneamente, estão descarbonizando suas operações e suas cadeias de valor. Chegou a hora da Petrobras considerar a transição energética seriamente em sua estratégia para o futuro", defendeu Mauricio Tolmasquim, coordenador do grupo de Minas e Energia do governo de transição, em uma rede social.
Prates disse, ainda, que atual Petrobras é um barco à deriva, enquanto a Petrobras que o novo governo vem desenhando será "graúda, forte e poderosa".
"O acionista vai nos acompanhar sabendo que ele está embarcando realmente numa embarcação graúda, poderosa forte, que tem futuro, sabe para onde está indo, não numa espécie de barco à deriva, que está só queimando combustível", disse o senador.
O grupo de Minas e Energia da transição vai se reunir com a direção da Petrobras na próxima semana, presencialmente, no Rio de Janeiro. Já houve um encontro virtual entre eles.
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Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/12/01/cotado-para-presidir-petrobras-jean-paul-prates-diz-que-estatal-tem-que-ir-alem-de-explorar-pre-sal-e-pagar-dividendos.ghtml


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