O primeiro sinal já foi dado por Lula. Haddad está escalado para representá-lo no almoço anual de dirigentes dos bancos na Febraban com a presença do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O encontro ocorrerá hoje, em São Paulo. A aposta no ex-prefeito paulista cresceu depois que ele acompanhou Lula ao Egito, na COP27.
A expectativa é de uma sinalização mais forte do presidente eleito. Não seria ainda uma indicação oficial, mas "gestos" para mostrar que Haddad tem todas as condições políticas e técnicas para ocupar o cargo. O futuro chefe do Executivo vai colocar o ex-prefeito para engatar "conversas" com representantes do mercado nos próximos dias.
Apesar da articulação, Haddad sofre resistências do mercado financeiro e também no Congresso, inclusive de parlamentares do próprio PT. Barreiras que os apoiadores dele acreditam que podem ser superadas.
Com a ideia de Persio Arida na equipe econômica, esse caminho poderia ser pavimentado, na avaliação dos defensores do nome de Haddad.