23/11/2022 às 15h24min - Atualizada em 23/11/2022 às 15h24min

PSOL quer que Bolsonaro seja investigado por 'abandono de cargo'

Jair Bolsonaro (PL) trabalhou, ao todo, 22h30 desde o dia 31 de outubro até a presente data, segundo informações da agenda oficial

AB Notícias News
Estado de Minas
EVARISTO SA / AFP
Políticos do PSOL de São Paulo enviaram à Procuradoria-Geral da República uma acusação de abandono de cargo público contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Desde a derrota para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 30 de outubro, o mandatário trabalhou 22h30, segundo os psolistas, o que totaliza menos de uma hora e meia diariamente.
Os autores da notícia-crime foram o deputado estadual professor Carlos Giannazi, o vereador de São Paulo Celso Giannazi e a primeira suplente do PSOL no estado para a Câmara dos Deputados, Luciene Cavalcante, conforme divulgado pela coluna da Mônica Bergamo, na "Folha de S.Paulo".
Os dados apresentados usaram a agenda oficial divulgada pelo Palácio do Planalto. Desde que foi diagnosticado com erisipela, na semana posterior à eleição, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) assumiu as funções.

Os parlamentares do PSOL também pedem a abertura de um inquérito civil para que Bolsonaro seja investigado por improbidade administrativa. Caso ele não tenha abandonado o cargo, pode estar "em explícito ato de improbidade administrativa" por não tornar público os compromissos oficiais, afirmaram os políticos.
Antes da derrota para a presidência, Bolsonaro costumava realizar motociatas com apoiadores pelo Brasil, mantinha as lives de quinta-feira desde o início do mandato e fazia corpo a corpo com apoiadores no "cercadinho" do Palácio. Suas redes sociais também deixaram de serem alimentadas como antes.
No dia 14 deste mês, o presidente se ausentou do encontro do G20 realizado em Bali, na Indonésia, com líderes das principais econômias do mundo. O Brasil foi representado pelo chanceler Carlos França.


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