REUTERS/Dado Ruvic/O Ministério da Saúde vai explicar ao grupo técnico de transição que o novo governo vai herdar vacinas atualizadas para a Covid-19. O contrato definido com a Pfizer, por exemplo, prevê que as vacinas da farmacêutica que chegarem ao Brasil em 2023 serão da versão mais atualizada o imunizante contra a Covid-19.
Portanto, se a vacina disponível e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) for a bivalente, o imunizante distribuído no país será bivalente.
A reunião entre Marcelo Queiroga e o ex-ministro da saúde, Alexandre Padilha (PT-SP), que integra o grupo da saúde no governo de transição vai ocorrer na próxima quarta-feira (23) no próprio Ministério da Saúde. A CNN apurou que, na ocasião, Queiroga pretende receber Alexandre Padilha num encontro cordial para o início dos trabalhos de transição e apresentar os dados do ministério.
Segundo fontes do ministério, todos os assuntos técnicos relacionados a contratos, quantitativo de doses e abastecimento da pasta serão tratados com o secretário-executivo da saúde, Bruno Dalcomo.
Informações sobre imunizantes atualizados serão tema de reunião do Ministério da Saúde com equipe de transição. Também devem participar do encontro os ex-ministros Arthur Chioro, José Gomes Temporão e Humberto Costa. Eles já solicitaram da pasta da saúde informações das ações de combate à covid-19 e situação de abastecimento das unidades públicas de saúde.
Como a CNN informou na semana passada, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), planeja para as primeiras semanas após a posse fazer um “revogaço” de portarias e decretos implantados ao longo da gestão Jair Bolsonaro (PL) relacionados a pautas consideradas negacionistas da pandemia da Covid-19.
