18/11/2022 às 17h49min - Atualizada em 18/11/2022 às 17h49min

Três décadas de lutas e vitórias na África do Sul

Presença da Universal no país africano foi celebrada com eventos na Catedral de Soweto e lançamento do livro Segredos e Mistérios da Alma

AB Notícias News
Universal
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A Igreja Universal do Reino de Deus nasceu em 9 de julho de 1977, no Rio de Janeiro, e, com o passar dos anos, foi se espalhando pelo mundo. A Universal está presente em mais de 60 países e um deles é a África do Sul, onde chegou em 1992. O país, que tem pouco mais de 60 milhões de habitantes, segundo o Banco Mundial, recebeu a primeira igreja em Bez Valley, bairro de Johannesburgo. Logo depois, outra Igreja Universal foi aberta na mesma cidade. Ela foi chamada de Emgodini (porão, na língua zulu) e ficava em um porão que servia de depósito para um supermercado. Por causa de falta de ventilação, o calor e o mau cheiro eram intensos ali, mas eles não foram motivos para fazer que o povo desistisse de buscar o Senhor Jesus.

A realização da Obra de Deus no país sempre foi cheia de dificuldades, mas seus membros permaneceram firmes para ajudar as pessoas sedentas e necessitadas da Palavra de Deus. Em 1993, a Universal chegou a Soweto e seus dirigentes receberam ameaças para que a igreja não fosse aberta no local.

Durante o apartheid, regime de profunda e violenta segregação racial mantido na África do Sul de 1948 a 1994, os templos da Universal no país funcionaram como prontos-socorros espirituais e ali os sul-africanos buscavam uma transformação de vida.

O Bispo Marcelo Pires e sua esposa, Marcia Pires, responsáveis pelo trabalho evangelístico na África do Sul, chegaram ao país após dois anos da abertura da primeira igreja. Eles se lembram de todas as dificuldades enfrentadas, mas, acima de tudo, das vitórias alcançadas por meio da fé. “Nunca planejamos o crescimento da igreja no país. A partir do momento que nos tornamos uma fonte de Água Viva, se torna impossível reter essa Água. Quando chegamos aqui, existiam muitas dificuldades, não tínhamos nenhuma expectativa, mas sabíamos que tínhamos o que as pessoas precisavam: uma vida nova”, detalha o Bispo.

Mesmo que o país esteja em um continente cuja infraestrutura é precária, a Universal vem trabalhando para levar aquilo que o dinheiro não pode comprar, como diz o Bispo Marcelo: “dinheiro pode ajudar de alguma forma, mas existem coisas que o dinheiro não pode resolver.Não se pode comprar fé, esperança e paz e foi isso que oferecemos quando chegamos aqui. Trouxemos essa mensagem e levamos as pessoas ao entendimento do que a Palavra de Deus pode fazer em suas vidas”.

IGREJAS E CATEDRAIS
Hoje, após três décadas, mesmo diante de muitas dificuldades e perseguições, a Universal conta com 362 igrejas espalhadas pelo país, além da Catedral do Park Station (antigo Emgodini), da Catedral de Soweto (antigo Black Chain) e de mais 15 catedrais. Nelas, milhares de pessoas têm recebido a transformação completa de suas vidas por meio da fé e da prática da Palavra de Deus. “Não creio que sejamos a melhor igreja ou a maior, de forma alguma. O mundo vive uma grande tensão, desemprego por toda parte e muitas situações que trazem a falta de esperança e é aí que atuamos, pois temos sede de dar aos outros o que temos recebido. O crescimento da igreja é consequência disso, mesmo que eu creia que o que fizemos até o momento não seja suficiente”, diz o Bispo Marcelo. Ele ressalta que muito ainda precisa ser feito pelas pessoas doentes, sofridas e aflitas no país e que a Universal continuará fazendo esse trabalho.

CELEBRAÇÕES
Em comemoração e por gratidão pelos 30 anos em território sul-africano, a Universal realizou celebrações em todo o país no dia 23 de outubro. Na Catedral de Soweto e em todas as Universal da África do Sul ocorreu o lançamento do livro Segredos e Mistérios da Alma, obra do Bispo Edir Macedo que teve 100 mil cópias impressas no país. Mais de 57 mil pessoas compareceram ao evento.

Entre as participantes estava Thandi Nkosi. Ela chegou à Universal há 30 anos, depois de ver a mensagem Pare de Sofrer impressa em um jornal que recebeu na rua. A publicação mostrava histórias de vidas que tinham sido transformadas por meio da fé. “Eu sempre pegava aquele jornal para ler porque eu era uma pessoa muito depressiva. Decidi procurar a igreja no Emgodini. Não foi fácil de achá-la, pois era em um porão, tinha de descer as escadas e ficava próximo a uma loja de bebidas. Eu consegui encontrar graças ao som que vinha de lá. Quando cheguei, o local estava tão cheio e quente que parecia uma sauna. Foi o meu primeiro domingo na igreja e, quando saí de lá, já estava livre da depressão. Fui curada e a partir daquela noite consegui dormir bem”, detalha.

Hoje Thandi colhe os frutos da sua fé, como a paz e a alegria em sua vida e na de sua família. “Continuei participando das reuniões com minhas duas filhas, de 2 e 4 anos, na época. Elas cresceram na igreja e hoje também são abençoadas, uma é professora e outra é engenheira. Se eu não tivesse achado aquela igreja no Emgodini, estaria morta. Hoje tenho paz e agradeço a Deus pela existência da Igreja Universal”, conclui.


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