PexelO Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é uma das avaliações mais esperadas pelos estudantes que querem ingressar na graduação. A nota do ENEM pode ser usada tanto para entrar em universidades públicas brasileiras quanto para universidades estrangeiras, em países como Portugal, Inglaterra, França, Irlanda e Canadá.
Contudo, além da nota, as instituições estrangeiras costumam fazer outras exigências como a comprovação de proficiência no idioma local e/ou de língua inglesa, o envio de cartas de recomendação ou motivação e a comprovação de atividades extracurriculares como a participação em projetos de voluntariado.
Atentas a essas oportunidades, algumas escolas já oferecem currículo pedagógico que prepara o estudante tanto para o vestibular quanto para a admissão em instituições de ensino superior estrangeiras. Esse é o caso da Escola Canadense de Niterói, que além de realizar a formação bilíngue dos estudantes, garante a conclusão do Ensino Médio com dupla certificação dos alunos.
O Diretor Acadêmico da Escola Canadense de Niterói, Rodrigo Robert Porto, explica que para o Canadá um dos principais documentos exigidos é o transcript, uma espécie de histórico escolar mais detalhado e que certifica sobre a conclusão de questões sociais como o exercício do voluntariado. Neste caso, a própria escola já fornece ao estudante um portfólio e incentiva que as atividades complementares sejam realizadas na instituição.
“Incentivamos que os trabalhos sociais aconteçam dentro da própria escola com projetos de tutoria e de ajuda em determinados espaços como a biblioteca”, relata Porto. “A proposta tem dado certo e no ano passado a escola alcançou 60% de aprovação em universidades federais e 70% em universidades estrangeiras, sendo que 80% dessas vagas tiveram bolsas”, reforça.
A Escola Canadense de Brasília também mantém programa específico para a preparação dos estudantes. “Promovemos aulas especiais no contraturno, com foco na UnB. Oferecemos monitorias em dias fixos para os alunos e realizamos um Study Plan para todos os estudantes, que tem como objetivo, auxiliá-los na criação de uma rotina própria de estudos”, explica Sylvia Tzemos, Diretora de Admissions da Escola Canadense de Brasília.
Para ampliar os horizontes dos estudantes sobre os cursos de graduação disponíveis pelo mundo, a escola do Distrito Federal firmou uma parceria com a ABA-Global Education, que promove encontros com os estudantes com o objetivo de apresentar o processo de admissão para universidades internacionais e orientá-los sobre o processo de aplicação para universidades internacionais e acesso a bolsas de estudos no exterior.
Em ambas as escolas canadenses a aprendizagem da língua inglesa é promovida de forma imersiva, sendo o francês optativo. No caso da escola de Brasília, o espanhol também faz parte da grade curricular.
O Centro Educacional Primeiro Mundo, localizado no Espírito Santo, também oferece aulas de inglês e espanhol aos estudantes e conta com a parceria de consultoria especializada na aplicação de brasileiros em universidades estrangeiras.
“Os planos e os interesses das famílias e alunos são diferentes. Buscamos um modelo de ensino que prepare o estudante para prestar os vestibulares nacionais e contamos com uma assessoria especializada que dá todo o suporte para aqueles que querem fazer a graduação fora”, explica Marcus Vinícius Lisboa Motta, Coordenador Pedagógico do Centro Educacional Primeiro Mundo. “Apenas em 2022 quatro estudantes já estão aprovados em graduações no exterior e nacionais”, complementa.
Todos que queiram pleitear uma vaga fora do Brasil precisam estar atentos aos calendários escolares de cada país e também aos pré-requisitos de cada curso, pois em alguns casos, além da carta de recomendação pode ser solicitado o envio de portfólio e a necessidade de fazer testes adicionais.
