01/11/2022 às 17h46min - Atualizada em 05/11/2022 às 00h04min

Rastreamento do câncer de próstata deve começar aos 45 anos, orienta oncologista

O médico Ramon Andrade de Mello explica que 90% dos casos da doença têm cura na fase inicial

SALA DA NOTÍCIA Emilly Santos
Divulgação
Novembro Azul é a campanha de conscientização do câncer de próstata, que é a segunda doença oncológica mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. “O rastreamento deve começar a partir dos 45 anos de idade por todos os homens como forma prevenção e aumentar as possibilidades de um diagnóstico precoce”, orienta o médico Ramon Andrade de Mello, professor da disciplina de oncologia clínica do doutorado em medicina da Universidade Nove de Julho (Uninove), do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e PhD em oncologia pela Universidade do Porto, Portugal.
 
O oncologista ressalta a importância de detectar a doença logo no início: “90% dos casos da doença têm cura se diagnosticada na fase inicial. Apesar de ser uma enfermidade considerada da terceira idade, sendo que 75% dos casos no mundo ocorrem a partir de 65 anos de idade, o exame conhecido como PSA, deve começar bem antes”.

 
O preconceito com relação ao exame de toque retal é outra preocupação dos homens. Ramon Andrade de Mello explica que, apensar do estigma, o procedimento é rápido e fundamental para o diagnóstico em muitos casos: “O especialista pode perceber se há nódulos ou tecidos endurecidos na próstata. Não há motivo para adiar esse exame”.
 
Entre os sintomas, o oncologista explica que dificuldade ou urinar mais vezes durante o dia ou à noite pode apontar presença da doença: “É importante ressaltar que alguns pacientes sequer apresentam qualquer mudança na fase inicial. Por isso, a recomendação de exames periódicos como forma de prevenção”.
 
Sobre Ramon Andrade de Mello
Pós-doutorado em Pesquisa Clínica no Royal Marsden NHS Foundation Trust (Inglaterra), Ramon Andrade de Mello tem doutorado (PhD) em Oncologia Molecular pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal).
 
O médico tem título de especialista em Oncologia Clínica, Ministério da Saúde de Portugal e Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO). Além disso, Ramon tem título de Fellow of the American College of Physician (EUA) e é Coordenador Nacional de Oncologia Clínica da Sociedade Brasileira de Cancerologia, membro da Royal Society of Medicine, London, UK, do Comitê Educacional de Tumores Gastrointestinal (ESMO GI Faculty) da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (European Society for Medical Oncology – ESMO), Membro do Conselho Consultivo (Advisory Board Member) da Escola Europeia de Oncologia (European School of Oncology – ESO) e ex-membro do Comitê Educacional de Tumores do Gastrointestinal Alto (mandato 2016-2019) da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology – ASCO). 
 
Dr. Ramon de Mello é oncologista do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e do Centro de Diagnóstico da Unimed, em Bauru, SP.
 
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