VIDA É SIMPLES: A MALDADE tem um campo ilimitado de ação. Um campo de 360 graus. A ela, tudo é possível. A BONDADE- Tem um campo estreito, reto, LIMITADO, porque o AMOR gera CONSCIÊNCIA, e CONSCIÊNCIA gera RESPONSABILIDADE.
Meu nome é BRITA BRAZIL, tenho 70 anos, sou compositora, cantora, escritora, poeta, coreógrafa, produtora cultural e atriz. SOU A FLORA PRÓPOLIS, da Escolinha do Professor Raimundo. E VIVA A NATUREZAAAAA!!!!!!!!
Trabalho há 57 anos, para que, através da arte possa educar crianças e informar a todos das necessidades ambientais e sociais do BRASIL. Fui a primeira TOP MODEL do Rio de Janeiro, carreira que escolhi para conscientizar o Brasil do valor da Cultura Indígena, e desde 1967 faço isso. Ativismo por atavismo.
Quando eu era criança, por volta dos 10 anos, meu pai, um paraense, um grande SER intelectual da FILOSOFIA, ECOLOGIA, ASTRONOMIA e CIÊNCIAS DIVERSAS, desde cedo colocou em minhas mãos livros espetaculares, e minha mãe, PROFESSORA E ARTISTA PLÁSTICA, me trouxe grande valor das artes e o amor pelo uso das palavras. Eles me ensinavam, diariamente, valores espetaculares sobre a vida. No final do dia, eu juntava, todas as crianças no corredor do prédio, onde morávamos em COPACABANA, ali no alto da rua Figueiredo de Magalhães, onde moravam Maysa e Elis Regina, e tinha uma grande mata- era lá, onde eu colocava as crianças na escada no corredor do prédio, e dava aula de tudo que eu aprendia com eles.
Foi assim que passei minha vida informando. Sentava nas ruas para conversar com crianças abandonadas, idosos nas praças, e voluntariando em obras sociais. Em 2003, produzi um documentário americano sobre a nossa música CHORO, idealizado por Sergio Mielniczenko de Los Angeles, e criei, sozinha, sem emprego, sem dinheiro, mas com amor, no meio do tráfico de drogas, em PEQUERI, Brás de PINA, o CENTRO CULTURAL CRIANÇAS AFRO-ÍNDIO DO BRASIL, onde passei tudo que sabia de 2003 a 2009, além de levá-los para conhecer teatros, cinemas, parques e diversos pontos culturais do Rio.
Lá, por quase 6 anos, pude constatar que não havia o mínimo sinal de ajuda política. Só apareceu um político pedindo votos, na hora de uma eleição. Isso acontece por todas as favelas do RIO. O Zeca Pagodinho pode até explicar melhor pra vocês, pois ele tem uma música sobre isso.
Pequeri, era um deserto cultural. No Rio de Janeiro, são mais de mil favelas abandonadas com políticos que só aparecem na hora da eleição. Por isso, de 2003 a 2013 eu acompanhava chocada, revoltada, pelos jornais, o maior genocídio de crianças e jovens negros do RIO, pelas balas perdidas, na briga da Polícia com o tráfico. Isso foi permitido e acontecia em diversas favelas do RIO. Mães sofridas todas semanas, desesperadas pela perda de seus filhos.
Este ano decidi não mais votar. Não quero mais dar emprego a quem não trabalha. Há 70 anos vejo um BRASIL que não quer mudar, não se importa com nossas crianças, idosos, indígenas, negros, retirantes nordestinos, hospitais e estradas que matam, e principalmente a EDUCAÇÃO, que os LIBERTARIA. Agora, aos meus 70 anos, eu tenho certeza que o plano político brasileiro é NÃO EDUCAR para DOMINAR. E quem faz a cabeça dos indígenas estarem votando num partido, é o jovem que toma o lugar dos pobres, sejam negros ou brancos nas universidades. Falo, há décadas, que indígenas não têm que votar em partidos e sim ter seu próprio partido. Partido Indígena já!
A cota é uma mentira, uma esmola, hipocrisia, enganação. Os alunos de classe média e alta estudam no primeiro e segundo grau em escolas particulares, fazem o vestibular, ou agora o Enem, e passam para as Universidades públicas Estaduais e Federais, que foram criadas como estudo gratuito, para DAR CONTINUIDADE AO ESTUDO DOS POBRES, após o segundo grau- Mas terminar o segundo grau é raro, devido ao quase inexistente investimento nessas escolas. Todas as vagas de Universidades públicas deveriam pertencer apenas aos que estudaram em escolas públicas. O que se poderia fazer é dar cotas para os melhores alunos de classe média e alta. É sempre bom ficar perto de pessoas inteligentes.
Mas, depois do golpe da semana passada, me sinto na obrigação de votar.
Eu voto na Democracia, na liberdade de expressão, na integridade, no respeito à CONSTITUIÇÃO, e na informação.
Meu voto é CONTRA A DITADURA INSANA que estamos vivenciando hoje, instalada há 1 semana. Meu voto é contra a falsidade, a impunidade, ao golpe de 22 ao 22. Meu voto é contra o desrespeito, a insensibilidade, a apropriação indevida, a calúnia, a mentira, a omissão, a desonestidade e a Corrupção.
Meu voto é contra o Licenciamento do uso do psicotrópico Ayahuasca, de 25 de janeiro de 2010 pela bancada petista, cujo chefe traiu RAONI por ter construído BELOMONTE. O Ayahuasca é experiência criminosa, por ser oferecida desde então na maioria das Universidades Brasileiras, como experiência saudável de expansão de consciência, mas que na verdade tem reduzido a consciência de milhares de jovens, pelo Brasil e pelo mundo, por essa indústria maligna OMITIR que é um psicotrópico listado na F2 da ANVISA, e que foi proibido na Holanda pelo DMT que consta no Ayahuasca ser considerado um ÓPIUM nesse país. Por causa dessa perigosa experiência, há muitos jovens perdendo sua consciência para sempre, pais desesperados procurando uma cura que não existe, jovens cometendo suicídio pela agonia que sentem, ou morrendo em situações trágicas por perda de seu raciocínio que os colocam em situações de perigo. E por me calarem com agressões virtuais quando quis alertar à população dos perigos omitidos do Ayahuasca, fui levada a escrever o livro RELATOS que de mais de 100 casos que recebi, selecionei 43 para explicar a quem se interessar em saber. Nele há 3 mortes. Quantas mortes vão ser preciso?
O meu voto é 22. E vote em quem você quiser.
Muito obrigada. BRITA BRAZIL
Site do livro Relatos: https://britabooks8.wixsite.com/britabooks
Instagram: @brita_brazil