26/10/2022 às 14h45min - Atualizada em 27/10/2022 às 00h00min

Dívida pública recua em setembro pelo 3º mês seguido e fica em R$ 5,75 trilhões

Queda verificada em setembro está relacionada ao resgate, por investidores, de um alto volume de títulos públicos. Apesar de queda no trimestre, governo prevê aumento da dívida em 2022.

G1
https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/10/26/divida-publica-recua-pelo-3o-mes-seguido-em-setembro-e-soma-r-575-trilhoes.ghtml
Queda verificada em setembro está relacionada ao resgate, por investidores, de um alto volume de títulos públicos. Apesar de queda no trimestre, governo prevê aumento da dívida em 2022. A dívida pública brasileira recuou 0,5% em setembro deste ano e atingiu R$ 5,75 trilhões, informou nesta quarta-feira (28) a Secretaria do Tesouro Nacional. Em agosto, o endividamento estava em R$ 5,78 trilhões.
Esse foi o terceiro mês seguido de recuo da dívida pública. Em agosto, a queda foi de 0,4%.
A dívida pública federal é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, pagar as despesas do governo acima da arrecadação com impostos e contribuições.

Apesar da queda nos últimos três meses, a expectativa do governo é de que a dívida feche 2022 com nova alta, em um patamar entre R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões. No ano passado houve aumento de 12%.
Alto volume de vencimentos
De acordo com o Tesouro, a queda da dívida pública no mês passado está relacionada com alto volume de vencimentos de títulos públicos, no valor de R$ 186,4 bilhões.
Ao mesmo tempo, a instituição emitiu R$ 110 bilhões em agosto. Com isso, foi registrado um "resgate líquido", acima do volume de emissões, de R$ 76,4 bilhões.
Já as despesas com juros somaram R$ 47,2 bilhões no período.
Cenário em setembro e outubro
"O mês de setembro foi marcado por fortes ajustes nos mercados externos, em decorrência dos esforços dos principais Bancos Centrais em conter a inflação [aumentando os juros]. Nos EUA, com inflação e mercado de trabalho ainda resilientes, os dirigentes do Fed fizeram discursos mais duros, reforçando as apostas em continuação das altas de juros", informou o Tesouro Nacional.
Em outubro, ainda de acordo com o órgão, a persistência inflacionária nos Estados Unidos, aliada à instabilidade política no Reino Unido e às tensões geopolíticas globais (decorrentes da guerra na Ucrânia), aumentaram as preocupações com o risco de recessão global.
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Credito G1



Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/10/26/divida-publica-recua-pelo-3o-mes-seguido-em-setembro-e-soma-r-575-trilhoes.ghtml


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