Getty ImagesTodas nós já nascemos munidas de uma fé emotiva, que é alicerçada nos sentimentos. Ela leva a pessoa a viver de acordo com o que sente e a pautar suas decisões nos impulsos do coração, no sentimentalismo e no que os olhos veem, pois é uma fé natural. Por outro lado, a fé racional não está fundamentada no que se sente ou se vê, mas na Palavra de Deus e na certeza que ela não falha. É algo espiritual. “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem.” (Hebreus 11.1).
É senso comum que nós, mulheres, somos consideradas mais sentimentais do que os homens. No entanto, quando uma mulher conhece o poder da Fé e busca vivê-la, ela deixa de ser dominada pelos sentimentos. É claro que ela continuará sentindo alegria, revolta, amor e tantos outros sentimentos, mas a diferença é que não será dominada por eles. Assim, suas atitudes serão tomadas de forma racional e inteligente.
Em seu blog, Viviane Freitas falou dessas duas qualidades de fé e citou Sara, esposa de Abraão, como um exemplo de alguém que por certo período se guiou pela fé emotiva, até que sofreu as consequências disso e despertou para a Fé racional. “Há muito tempo, Sara estava à espera de um filho. O tempo passou, a menopausa chegou e, então, movida pela fé emotiva, ela deu sua serva Agar ao seu marido, para que gerasse um filho para ele. E Abraão acatou a ideia. Depois disso, sua serva Agar engravidou e começou a desprezar Sara. Por conta do desprezo, Sara começou a gemer e foi aí que percebeu o quanto errou. E quantos de nós agimos assim? Por conta da demora, damos um jeitinho. Mas foi por meio da dor e da rejeição da sua própria serva que Sara entendeu o seu erro. E, quando entendemos o nosso erro, chegamos ao momento perfeito para agirmos de forma certa”, disse.
FÉ RACIONAL
Com base no exemplo de Sara, o primeiro passo para desenvolver a fé racional é reconhecer qual tem sido sua Fé. Em seguida, deve-se pagar o preço dessa escolha, que é renunciar aos próprios desejos para investir em uma vida com Deus.
Sara optou pela fé racional. Por isso a Bíblia relata, em Hebreus 11.11, que: “Pela fé também a mesma Sara recebeu o poder de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel Aquele que lho tinha prometido”. O mais precioso da Fé espiritual é que ela é o que nos une a Deus. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que O buscam.” (Hebreus 11.6).
Ao comentar o versículo acima, o Bispo Edir Macedo destacou a importância da fé: “o que o Altíssimo exige no relacionamento dEle com o homem é o mesmo que nós exigimos em nossos relacionamentos humanos. Isto é, que pai fica feliz com o filho que desconfia dele ou que marido fica satisfeito ao saber que a sua esposa não acredita na sua palavra? Dessa forma, é simples compreender que, para ser aceito por Deus, o ser humano deve estar imbuído do espírito de fé. Isso significa que é preciso crer que Ele existe, ou seja, ter a mais absoluta convicção de que o Todo-Poderoso é Quem diz ser: Autoexistente, Onipotente, Onipresente, Onisciente e ‘galardoador dos que O buscam’. Isto é, Deus tem um caráter justo e fiel para recompensar cada oração e cada gesto de obediência
à Sua Palavra”.
Porém, leitora, se sua escolha for viver de acordo com suas vontades, você pode, pois tem o livre-arbítrio, mas esteja pronta para colher os frutos de viver inclinada às emoções, pois esse é um caminho infalível para dores e fracassos.
