A Legalização do Jogo no Brasil pode movimentar a economia e fomentar o turismo

Candidato a deputado federal quer acabar com os jogos ilegais, gerar mais empregos e oportunidades de negócios

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Empresário José Lemes defende a legalização do Jogo no Brasil

Candidato a deputado federal quer acabar com os jogos ilegais, gerar mais empregos e oportunidades de negócios

O mercado clandestino de jogos no Brasil movimenta quase R$ 20 bilhões por ano contra os R$ 14 bilhões do jogo legal, conforme estudos do Instituto Brasileiro Jogo Legal, em parceria com o site BNLData.
José Lemes pretende trabalhar pela legalização dos cassinos, bingos e todos os jogos que hoje funcionam clandestinamente aos olhos do Governo, sem pagar qualquer tipo de imposto. Para ele, a proibição não inibe a atuação ilegal, já que para cada R$ 3,00 apostados no Brasil, apenas R$ 1,00 vai para o jogo oficial. “De imediato, haveria um incremento na arrecadação do Estado, estimados em R$ 20 bilhões por ano, que seriam revertidos para a sociedade, através de programas sociais”, observa o candidato a deputado federal.
Porém, José Lemes avalia como benefício mais importante de sua proposta a geração de novos empregos. “A retirada das operações ilegais e clandestinas dos jogos, permitirá o controle destas atividades e os trabalhadores também sairão da informalidade, pois poderão ter registro em carteira e contribuir com a INSS”, ressalta.

Incentivo ao turismo

Segundo José Lemes, a medida ainda garante uma abrangência maior, pois a legalização dos cassinos permitirá a criação de novos equipamentos e atrações turísticas para as cidades, favorecendo investimentos em regiões menos assistidas. Para se ter ideia da dimensão, a implantação de cassinos no Brasil movimentaria os setores de hotelaria, alimentos, espetáculos, segurança, transportes, entre outros.
Estima-se, que a legalização permitirá o reconhecimento de 450 mil postos de trabalho, que hoje atuam na clandestinidade, e serão criados pelo menos mais 150 mil novos empregos diretos (entre atendentes, técnicos, garçons, manobristas, administrativos e outros).