28/07/2018 às 05h20min - Atualizada em 28/07/2018 às 05h20min

Solteira na vida real, Solange Couto é a fogosa Coronela em nova novela: ‘Ela se acha uma delícia’

Flávia Muniz

Agência O Globo -
Agência O Globo -

‘Ela é 171, pinta miséria e ainda faz o quadradinho do funk. Se acha uma delícia. Quando olha para um homem que a interessa, faz bico e aperta os seios. Atropela quem tiver que atropelar para conseguir o que quer’’. Assim, Solange Couto define a excêntrica Coronela, personagem que promete dar o que falar na próxima novela das sete, “O tempo não para’’, estreia da próxima terça-feira. Avarenta, a mulher fala mal de todo mundo na Freguesia do Ó e é temida pelos vizinhos. Assim que sabe que um grupo de 13 congelados desperta depois de 132 anos, constrói um puxadinho para arrancar o que puder deles. Não à toa, sua filha, Waleska (Carol Castro), oficial de Marinha, sente vergonha do jeitão da mãe.

Fora das novelas desde 2015, quando fez “Malhação’’, a atriz conta que não vê problema em pedir emprego, revela que sofreu assédio aos 11 anos e fala sobre paquera virtual: “Não usaria Tinder, acho esquisitíssimo’’. Confira!

“Tenho um pouco de preguiça, sabe? Jamerson, meu ex-marido, é quem mexia, e ainda mexe, nas minhas. Ele me ajuda com isso. Não sou adepta, apesar de admitir que é necessário. Sou meio antigona, tenho 62 anos. Não tenho tabus ou preconceitos com nada, mas com umas coisas eu não sei conviver. Acho que as pessoas extrapolam um pouco’’.

“Já me informei com minha filha (Morena Mariah, de 27 anos) e ela me explicou, mostrando o celular: ‘Você marca e vai encontrar com a pessoa’. Ah, não, minha gente! Para mim, o melhor é a conquista, o carinho, o olho no olho, o cheiro... Eu não costumo perceber a paquera porque não sou de olhar fixamente para o rosto dos outros, justamente para não parecer oferecida, porque confundem, né? Tem gente que diz até que sou antipática, mas não sou’’.

“Uma vez, eu fiz isso. Me apaixonei e parti para a conquista. Chegou um momento em que ele se tocou, até que começou o namoro e foi a primeira vez que me casei de noiva, no civil e no religioso. Eu tinha 46 anos’’.

‘‘Tenho 1,78m de altura e ainda gosto de salto, então a maioria dos homens não chega em mim por eu ser forte, ter gestos largos, ser grande. Muitas vezes, perdem até a oportunidade (risos). Nos últimos nove anos, eu estive casada, feliz da vida, mas houve lacunas nessa relação e, nem assim, as pessoas chegavam. Eu não sou braba. Fico na defensiva. Se o cara chegar querendo me conquistar, já colocando a mão em mim, não vai dar certo mesmo’’.

“Sempre soube me defender, desde criança. Quase fui abusada uma vez. Dentro de casa também. Um namorado da minha irmã tentou tocar em mim. Eu mordi, chutei, gritei. Nunca esqueci. Mas não fiz disso um cavalo-de-batalha. Não é um problema na minha vida. Eu tinha 11 anos, sem peito, sem menstruação, criança mesmo, que brincava de boneca’’.

“Neste trabalho, por exemplo, eu perguntei para o Leo (Leonardo Nogueira, diretor): ‘E aí, estou sabendo que você vai fazer a próxima novela, se tiver um lugar para mim, estou aqui!’. Não tenho o menor problema com isso. Se você não é visto, não é lembrado. Tenho um hábito de muitos anos, mando parabéns no aniversário, mensagem de Natal... O que eu considero uma delicadeza e um diferencial, já que nem todo mundo faz. Quando eu sei que estão levantando uma produção, ligo para saber, corro atrás’’.

‘‘Não tive tempo para a Morena nem para o Márcio (de 44 anos) por causa do trabalho. Já o Benjamin (de 6) mamou até os 8 meses. Agora, eu consigo levar e buscar na escola, ir à reunião de pais. Sou mais presente’’.

‘‘Caminho na praia às seis da manhã, com frio ou não. E faço pilates. Dou uma travada na boca também por causa do efeito sanfona. Mas, com 62 anos, não dá mais para ficar pensando em manequim 42’’.


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