16/03/2022 às 11h01min - Atualizada em 16/03/2022 às 10h57min

3 dicas para quem procura uma mobilidade econômica e prática

Lucas Widmar Pelisari

Lucas Widmar Pelisari

Músico, escritor, formado em investigação forense e perícia criminal

AB Notícia News
Se você está em busca de uma mobilidade prática e econômica, saiba que milhares de bikes circulam pelas principais capitais do Brasil.
 
Para se ter uma ideia, de acordo com a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de motocicletas, ciclomotores, motonetas, bicicletas e similares), somente em São Paulo, mais de 300 mil ciclistas percorrem a cidade diariamente. Inclusive, alguns deles utilizam bicicletas elétricas.
 
Ainda de acordo com a Associação, esses números tendem a aumentar, visto que a população está simpatizando cada vez mais com a famosa “magrela”.
 
Isso porque as pessoas têm procurado alternativas para fugir do trânsito cada vez mais caótico, sobretudo em grandes cidades, a fim de terem mais segurança e qualidade de vida.
 
Seguindo esse movimento, no mundo corporativo, as empresas estão começando a prestar mais atenção aos aspectos da mobilidade urbana, considerando que o tema impacta diretamente na motivação e valorização dos colaboradores.
 
Embora o uso de automóveis ainda esteja atrelado à cultura organizacional de muitas companhias, aos poucos, esse cenário está mudando. Com base em todas essas questões, desenvolvemos este artigo com três dicas de mobilidade práticas e econômicas a serem consideradas no seu dia a dia. Confira!
 

1- Bicicleta convencional

A bicicleta é um meio de transporte alternativo que só tem benefícios a oferecer. Afinal, pedalar é um hábito saudável, que promove qualidade de vida.
 
Além disso, a bike não polui o meio ambiente e ainda possui um ótimo custo-benefício em comparação a outros meios de transporte, visto que não necessita de abastecimento.
 
Por fim, também  facilita a locomoção, evitando problemas com os caóticos trânsitos das principais cidades brasileiras. Ela é fácil de "estacionar", podendo até mesmo ser guardada dentro de estabelecimentos.
 

2- Bicicleta elétrica

Desde o início da pandemia, percebeu-se um movimento rápido e único no mundo em torno da mobilidade urbana.
 
Nesse sentido, alguns países lançaram planos para incentivar as bikes como meio de transporte para estimular o distanciamento social e contribuir com questões de sustentabilidade — o que também foi amplamente discutido no período.
 
Inclusive, segundo o jornal britânico The Guardian, as vendas de bicicleta aumentaram em 60% desde a disseminação do novo coronavírus (Covid-19), sendo 50% só em bicicletas elétricas.
 
Além disso, a busca por ciclovias aumentou 69% no Google Maps, um recorde bastante significativo. Outro recorde foi a procura por lojas especializadas em consertos de bicicletas que estavam paradas.
 
Tudo isso porque a bicicleta elétrica amplia a capacidade de distância e tem potencial de suprir uma parte maior dos deslocamentos feitos de carro quando comparada à bicicleta tradicional.
 
Já em comparação ao automóvel, uma das grandes vantagens da bicicleta elétrica é o tempo. Enquanto um carro percorre um trajeto em 45 minutos, a bike elétrica consegue finalizar em 34 minutos, em média, mesmo com a ausência de espaços próprios para ciclistas nas ruas.
 
Em trajetos mais longos, esses números podem ser potencializados com a bicicleta elétrica se somados à integração com o transporte público. Dessa forma, o ex-motorista, agora ciclista, teria bons benefícios financeiros.
 
A bicicleta elétrica ou convencional, própria ou alugada, custa uma pequena fração dos mais de R$ 600 mensais que os motoristas gastam em média com combustível. Isso sem contar com os custos de estacionamentos, que podem elevar ainda mais os gastos no mês.
 

3- Caminhar

Por fim, temos a caminhada. Você já parou para pensar que o deslocamento a pé é o que faz a conexão entre todos os outros meios de transporte?
 
As pessoas caminham diariamente para estações de metrô, trem, aeroportos, rodoviárias, ponto de ônibus, estacionamento, bicicletário, etc. Isso significa que o trânsito das ruas dos grandes centros não é composto só por veículos, mas também por pessoas que circulam nas vias e calçadas.
 
Segundo a Associação Nacional de Transporte Público (ANTP), aproximadamente 36% dos brasileiros se deslocam exclusivamente caminhando todos os dias. Nesse sentido, andar é uma forma eficiente de se locomover, uma vez que é totalmente saudável, econômica, não poluente e permite uma interação e conhecimento muito maior com a cidade.
 
Além disso, faz bem para o coração, fortalece os ossos e a musculatura, melhora a capacidade pulmonar e previne a diabetes, entre outros benefícios. Portanto, sempre que a distância permitir, opte pela caminhada para ter uma mobilidade econômica, prática e sustentável.
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