Rita BarretoA particularidade este ano é que a competição se integra ao Campeonato Brasileiro da Classe Mocra, de veleiros catamarãs, atraindo uma frota extra de barcos vindos do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Rio Grande do Sul e Pernambuco. “A regata fortalece o turismo náutico, proporciona visibilidade da Baía de Todos-os-Santos e movimenta a economia local”, afirma o secretário estadual do Turismo, José Alves.
Ele chama atenção para o fato de o evento agregar várias modalidades do turismo, como o esportivo, o náutico, o religioso, o gastronômico e o cultural. “Não podemos nos esquecer que Maragojipe é uma região de fortes manifestações culturais que atraem milhares de turistas”.
Além dos barcos que competem em três categorias, a regata é acompanhada por jet skis, escunas, lanchas e alguns remanescentes dos saveiros de vela de içar, uma antiga tradição da Baía de Todos-os-Santos.
Os barcos partem da Baía de Aratu, com largadas às 10h, 10h30 e 10h45, a depender da categoria, e seguem por mar até a foz do Rio Paraguaçu. O percurso total é de 32 milhas náuticas. A premiação acontece entre as 20h30 e às 21 horas de sábado.
“Normalmente os competidores de fora ficam na cidade e se integram a parte profana das comemorações de São Bartolomeu, que acontecem no sábado”, afirma Marcelo Fróes, da coordenação da prova, realizada pelo Aratu Iate Clube. A festa conta ainda com shows musicais na praça da matriz, com atrações como Kart Love (sábado), Coisa Boa e Igor Kanário (domingo), dentre outras.
Prodetur
A região de Maragojipe faz parte do roteiro náutico e cultural desenvolvido pelo Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) para integrar a zona turística da Baía de Todos-os-Santos. Dentre as intervenções previstas pelo programa para o município está a recuperação do atracadouro, do terminal náutico e do entorno.
