21/09/2019 às 21h22min - Atualizada em 21/09/2019 às 21h22min

Quem economiza vai mais longe

Ab Noticia News
Estadão Conteúdo / Ricardo Amorin 21/09/19
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Ricardo Amorin

Sem novas modificações, a Reforma da Previdência aprovada pela Câmara deve gerar uma economia de cerca de R$900 bilhões nos próximos dez anos. Nas décadas seguintes, a economia cresce. Após duas décadas, ela totalizará quase R$4 trilhões. Nas décadas seguintes, continua crescendo.

 

Inicialmente, ela reduzirá o crescimento do déficit da Previdência. Somando-se União, estados, municípios e INSS, o déficit atingirá cerca de R$400 bilhões, neste ano. Sem a reforma, chegaria a R$450 bilhões, no ano que vem.

 

Com menos déficit na Previdência, menos recursos do orçamento serão direcionados para cobrir o déficit. Para bancar o déficit da Previdência, investimentos em educação pública caem desde 2013, investimentos públicos em Saúde caem desde 2015 e investimentos públicos em infraestrutura foram, no ano passado, os menores em 70 anos.

 

Ao longo do tempo, a Reforma da Previdência criará condições de reverter este quadro. Além disso, ela abre espaço para que o Brasil faça uma Reforma Tributária que simplifique nosso sistema sem ter de elevar a carga tributária, como aconteceria se não reformássemos a Previdência.

 

Não menos fundamental, a Reforma da Previdência reverterá o crescimento da dívida pública. Sem isso, o Brasil viveria uma crise fiscal e uma crise econômica ainda mais grave do que a última.

 

Com o risco de crise fiscal afastado, empresas devem tirar da gaveta planos de investimentos. Com mais investimentos, vamos gerar mais empregos, renda e crescimento econômico.

 

Muitos destes investimentos virão de fora, trazendo dólares e derrubando a cotação do dólar, o que reduzirá o preço de produtos importados, colaborando para derrubar a inflação e criando condições para os juros caírem e o crédito crescer.

 

Em resumo, além de permitir que volte a haver recursos para Saúde, Educação e Infraestrutura daqui a algum tempo, a economia gerada pela reforma fará a economia do Brasil acelerar já a partir do final deste ano e do ano que vem. Não por acaso, a Bolsa não para de bater recordes.

Por Estadão Ricardo Amorin

 
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